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Agilidade

Uma visão processual de projetos

Muitas ideias surgem a todo momento, mas para que elas se transformem em resultados precisam ser executadas. Uma das maneiras de se transformar ideias em resultado é por meio de projetos. Mas, mesmo assim, é preciso ter um método de gestão para aumentar as chances de sucesso. 

Nesse artigo, falaremos de um fluxo processual de projetos e como ele pode ser adaptado para atender a cada tipo de organização e projeto. 

Aproveite a leitura para refletir sobre os trabalhos que está fazendo e se eles realmente devem ser classificados como projetos ou não. 

Importante também pensar em como adaptar os diferentes tipos de projetos para não deixarmos o método mais pesado do que o próprio trabalho que precisa ser feito. 

Vamos à leitura? 

Uma visão geral de projetos

Muitas são as definições que delimitam o que é um projeto. Uma das mais clássicas e utilizadas, mas não somente essa, vem do Project Management Institute – PMI, através do seu guia Project Body Of Knowledge – PMBOK que define: “Projeto é um esforço temporário empreendido para criar produtos, serviços ou resultados”. 

A delimitação de projeto em um período de tempo nos ajuda a ter um ponto de partida e chegada, com data e hora marcadas. 

No entanto, mesmo que tenhamos essa visão de limite temporário de projeto dentro das organizações e mesmo em nossas vidas pessoais, como saber se estamos realmente trabalhando em projeto ou tratando rotinas como tal? 

Vamos aprofundar esse entendimento para que possamos definir modelos adaptativos que se encaixem na necessidade de cada organização ou mesmo em cada projeto. 

Guias versus metodologias

Como citado neste artigo, o guia PMBOK nos orienta com boas práticas de Gerenciamento de Projetos – GP, assim como o guia do Scrum, mas eles não dizem como fazer. 

Nos embasar pelas leituras é de fundamental importância para que possamos entender as boas práticas, mas o que realmente irá gerar resultado é o método aplicado para se ajustar a cada cenário. 

Diferentemente dos guias, uma metodologia precisa ser ajustada para atender a cada cenário, pois o método “A” que funciona na empresa “x” pode não dar certo na empresa “y”. 

Projetos acontecem a todo momento nas empresas, mas como definir uma metodologia que oriente  a iniciar, planejar, executar, monitorar, controlar e encerrar de forma enxuta e ágil? 

A figura ilustra o macro fluxo de Gerenciamento de Projetos. 

projetos

Os procedimentos de Gerenciamento de Projetos precisam mapear a necessidade de cada empresa, criando um fluxo com início, meio e fim, como veremos no detalhe. 

Na iniciação

Iniciar um projeto parece uma tarefa simples, mas pequenos erros podem causar grandes problemas. 

Nesse momento do projeto, é preciso alinhar as expectativas, o que leva à necessidade de mapear todas as pessoas, grupos de pessoas, áreas internas e externas que de alguma maneira estarão envolvidas. 

projetos

A iniciação do projeto envolve levantar um escopo macro, riscos que podem impactar o projeto de forma global, uma visão de alto nível de custos, justificativas, objetivos e outras informações que a empresa entender que sejam necessárias. 

Essa ação garantirá que todas as partes envolvidas saibam qual é o projeto, o envolvimento de cada um, interesses e papéis que precisam desempenhar. 

No planejamento

Uma vez que o início foi dado, o projeto precisa ser planejado para obter as informações detalhadas que irão direcionar todas as estratégias para conduzi-lo. 

Planejar envolve detalhar escopo, cronogramas, riscos, comunicações, alinhar o backlog, prever alinhamentos para possíveis mudanças e demais informações que garantam a visibilidade em um nível mais aprofundado. 

Seja utilizando métodos preditivos, ágeis ou qualquer outro, o planejamento ajuda a dar um detalhamento que não precisa ser uma documentação de inúmeras páginas, mas algo que dê mais clareza do que realmente iremos entregar. 

O framework Scrum e outras boas práticas ágeis nos levam a um modo de pensar e agir de forma a entregar produtos em ciclos curtos. Este artigo está totalmente de acordo com essas práticas. Quando apresentamos um plano que precisa ser validado, é para que todos tenham uma visão mais clara do que se trata, mas que possivelmente sofrerá evoluções e adaptações. 

Não dedicar um tempo ao planejamento pode ser um risco fatal, pois o tempo que não é investido aqui, pode ter um custo muito mais elevado durante a execução com os retrabalhos. 

O que se espera ao final do planejamento é um plano com as estratégias de como o projeto será conduzido, o que não quer dizer que o plano não possa sofrer ajustes no decorrer do percurso. 

Se analisarmos mais friamente, o planejamento acontece durante todo o ciclo de vida do projeto, mas é preciso termos uma visão de onde estamos e para onde estamos indo. 

O importante é cada empresa definir quais serão os itens essenciais de planejamento que devem conter para todos os projetos e como cada projeto pode realizar seus ajustes internos, sem ferir a governança. 

Na execução

Planejar é importante, mas é executando o plano que os resultados serão gerados. 

Gerar entregas curtas em um ritmo constante. Esse é o grande desafio da execução. 

É na execução que as entregas são feitas, comparando o planejado com o que está sendo realizado. 

Aqui, o conceito de pronto necessita ser avaliado constantemente, pois o time deve trabalhar entendendo qual é o resultado esperado no final. 

O conceito de método híbrido deve ser revisitado neste momento, pois os planejamentos das sprints, reuniões diárias, revisões e retrospectivas podem acontecer, e normalmente acontecem, durante a execução. 

Monitoramento e Controle

Comparar o que foi planejado com o que está sendo realizado, criar os indicadores e medir o progresso são elementos de monitorar e controlar o projeto. 

Comportar-se de forma ágil é entender que monitorar e controlar é um papel de todos. 

O monitoramento e controle não acontece de forma isolada e pontual. Ele é realizado durante todo o ciclo de vida de um projeto. Desde o início, o projeto necessita ser monitorado e controlado, até o seu encerramento. 

Cada ambiente organizacional pode necessitar de estilos e abordagens diferentes para acompanhar os projetos, mas todos precisam saber qual a situação atual e tendências para novos horizontes. 

Procedimentos de monitoramento e controle, mesmo em ambientes onde se trabalha com métodos ágeis, precisam ser realizados, pois os status dos projetos, as tendências, ritmo do time e outros indicadores precisam ser acompanhados, uma vez que outras pessoas fora do time precisam visualizar a saúde do projeto. 

Proatividade e previsibilidade são bem-vindas quando se monitora e controla projetos, uma vez que, o quanto antes os possíveis impactos possam ser identificados, maiores as chances de sucesso. 

Encerramento

Projetos possuem início, meio e fim, por isso precisam ser encerrados. 

Formalizar o encerramento do projeto pode evitar que futuras ações de processo, rotinas e operações sejam confundidas com o esforço temporário que ele exige. 

A construção de uma casa é um projeto, mas os custos de pagamento de taxas de água, luz e outras despesas administrativas não podem ser contabilizados, pois já fazem parte do processo. Isso é operação. 

Encerrar o projeto é um procedimento muito importante, pois garante que ele terminou e de agora em diante será tratado como um processo. 

Uma visão metodológica

Desde a iniciação até o encerramento, cada empresa pode criar seus procedimentos que sejam aplicáveis e se adequem à cultura do ambiente. 

Cada um dos momentos não acontece de forma isolada, eles podem acontecer em paralelo e devem ser adaptativos. 

Os procedimentos de iniciação, planejamento, execução, monitoramento, controle e encerramento podem variar, mas cada empresa deve criar sua metodologia enxuta e funcional, levando em consideração a maturidade, cultura e outros aspectos organizacionais. 

Um resumo metodológico

Para ajudar a concatenar o conteúdo, é importante analisar quais os procedimentos que serão desenvolvidos, criando um fluxo processual para Gerenciamento de Projetos. 

projetos

Inicie e valide o início do projeto. Se for validado siga adiante, caso seja necessário, ajuste. 

Planeje e valide. Se o plano for validado, mesmo de forma ágil, com visão de backlog, siga, mas alinhe os entendimentos antes de prosseguir, sem excesso de burocracia. Se precisar, ajuste. 

Execute e realize a entregas, sempre olhando para o que foi planejado, mas nunca abandone as práticas e comportamento ágeis. Replanejar sempre que for para o bem do projeto. 

Monitore e controle o projeto, mas dê liberdade para as pessoas. Meça o que realmente importa. 

Encerre e comunique. Ajuste sempre que necessário. Mas aí já é outra história, ou melhor, outro projeto. 

O melhor método é aquele que resolve o problema e cria as soluções. 

Neste artigo, vimos que mesmo tendo a característica de início, meio e fim, os projetos podem ser ajustados a uma metodologia enxuta e funcional. 

Podemos notar que devemos avaliar cada cenário para desenhar uma metodologia que se adeque e traga os resultados esperados para cada organização. 

Desejo que esse conteúdo tenha sido útil para você e lhe ajude a criar seus métodos para ajudar todos na organização. 

Uma metodologia deve ensinar como fazer, sem excesso de burocracia. 

Quer saber mais sobre estratégia, agilidade e inovação? Leia os artigos do blog da Meliva! Visite a nossa página de conteúdos gratuitos e baixe nossos e-books, canvas e templates. Ou, se preferir, ouça nosso podcast no Spotify.

Messias Reis
Messias Reis

Sócio-diretor na Mundo de Projetos e co-founder na Meliva
Professor de pós-graduação em agilidade e projetos.

30 de abril de 2021/por Messias Reis
https://meliva.com.br/wp-content/uploads/2021/04/Artigo-29-Uma-visao-processual-de-projetos.png 524 780 Messias Reis https://www.meliva.com.br/wp-content/uploads/2021/07/Meliva-horizontal-roxo-laranja.png Messias Reis2021-04-30 09:03:392021-09-08 15:02:27Uma visão processual de projetos
Agilidade

Saiba qual a diferença entre processos e projetos

Projetos são feitos de processos e processos podem ser melhorados com projeto. 

Tanto no aspecto profissional, quanto no pessoal, estamos sempre em conexão com projetos e processos, mas às vezes somos levados a colocar datas limites para algumas coisas projetizadas e tratar outras de forma contínua, processual. 

Vamos aprofundar esse entendimento para que fique claro, de forma metodológica, como podemos classificar projetos e processos. 

Vamos lá? 

Visão de projeto

As Organizações da Nações Unidas – ONU classificam projeto como: empreendimento planejado que consiste num conjunto de atividades inter-relacionadas e coordenadas, com o fim de alcançar objetivos específicos dentro dos limites de tempo e de orçamento dados. 

Já um dos maiores institutos de gerenciamento de projetos do mundo, o Project Management Institute – PMI, classifica projeto como: esforço temporário empreendido para criar produtos, serviços ou resultados exclusivos. 

Nas duas definições podemos perceber as similaridades de projetos, como o fato de ter início, meio e fim, gerar resultados exclusivos e ser singulares. Mesmo que dois projetos possam parecer similares, como a construção de duas casas com as mesmas medidas, elas podem ser tratadas como projetos singulares, pois cada um terá resultado distinto. 

O PMI trata um projeto dentro dos cinco grupos de processos: Iniciação, Planejamento, Execução, Monitoramento e Controle e Encerramento. 

No grupo de processos de Iniciação são oferecidas as boas práticas de como iniciar um projeto formalmente, delegando papéis, responsabilidade e identificando todas as partes envolvidas no projeto.

O grupo de processo de Planejamento é destinado aos processos que orientam a equipe a planejar e definir as melhores estratégias para gerenciar o projeto. 

Os processos de Execução norteiam para que o projeto seja executado conforme o planejado. 

No Monitoramento e Controle, são oferecidas orientações de como comparar o que foi planejado com o que está sendo executado. 

Por fim, no grupo de processos de Encerramento as informações são para conduzir o projeto para seu fim, o que fará nascer um processo. 

Visão processual

Enquanto um projeto possui início, meio e fim, um processo tem a característica de ter início, meio, mas não há um final, pois ele se repete. 

A Association Of Business Process Management Professionals International – ABPMP®, que é uma associação profissional sem fins lucrativos dedicada ao campo de Business Process Management (BPM – Gerenciamento de Processos de Negócio), define processo da seguinte maneira: “Uma série de passos repetíveis adotados por uma organização para produzir um resultado desejável”. 

Nossa rotina diária é um processo. Acordamos, escovamos os dentes, tomamos banho, café da manhã, trabalhamos, comemos e dormimos. Essa sequência acontece todos os dias, o que podemos qualificar como processos. 

Nas empresas, várias são as tarefas que acontecem repetidas vezes todos os dias. Mas como podemos melhorar um processo que não está funcionando muito bem? 

Vamos ver um exemplo de aplicação de projeto para melhorar processo. 

Projeto para melhorar processo

Imagine que uma empresa possua uma folha de pagamento extensa e, todos os meses, vários trabalhos manuais precisam ser realizados para que todos os colaboradores possam receber seus salários. Ao analisar o processo de pagamento, uma equipe descobre uma maneira mais eficaz de melhorar essa rotina, mas isso leva seis meses. Eis que nasce um projeto. 

Pelo fato de o período ser de seis meses para melhorar o processo existente, leva a criação de um projeto com início, meio e fim. Ao final desse espaço de tempo, teremos um processo melhorado através da realização de um projeto. 

Nesse exemplo de melhoria de processo através de projetos, é comum a utilização dos termos “as is”, que demonstrará como o processo está e uma visão de futuro “to be”, como o novo processo será. 

Interessante analisar que haverá um método para gerenciar o projeto, podendo seguir as orientações do PMI, mesclando com outros frameworks, como Scrum, Kanban entre outros. Por outro lado, métodos específicos para gerenciamento de processos podem ser usados, como a Business Process Model Notation – BPMN, que é uma notação gráfica utilizada para descrever diferentes aspectos de processos de negócio. BPMN é utilizado para apoiar a modelagem de conceitos que são aplicáveis a processos de negócio. Foi desenhado para apoiar diversos tipos de modelagem e permitir a criação de processos de negócio de ponta a ponta. 

Do projeto ao processo

Em um exemplo lúdico, mas que nos leva a refletir como projetos e processos estão intimamente ligados, vejamos a seguinte situação. 

Uma pessoa decide fazer um projeto para perder peso e deseja emagrecer dez quilos. Ela planeja e chega à conclusão que, para atingir esse objetivo, precisará de cinco meses. Será um projeto. 

Ao passar cinco meses, ela consegue atingir a meta traçada, porém abandona os hábitos que havia adquirido durante o projeto, de fazer exercícios, comer de forma correta. Como resultado, ela acaba adquirindo sete quilos a mais. 

Do ponto de vista do projeto, foi um sucesso porque o objetivo de dez quilos foi alcançado. No entanto, o processo não foi bem gerenciado, o que pode levar à criação de um novo projeto. 

Esse cenário acaba acontecendo nas organizações, pois ao findar um projeto não há uma metodologia que transfira para a operação, garantindo que de agora em diante o produto, serviço ou resultado gerado deva ser tratado como um processo. 

Assim como um projeto, este artigo tem um fim, mas o conhecimento adquirido deve ser tratado como um processo, com análises diárias de onde podemos descobrir melhores maneiras de realizar nossas atividades. 

Espero que tenha ajudado você a entender a importância de separar projeto e processo como forma de pensar, mas unindo esses dois universos na forma de agir. 

De agora em diante, pense: tem início, meio e fim? Então é projeto. Não tem fim? Então é processo. 

Desejo que você tenha ótimos projetos e processos pela frente. 

Nos vemos no próximo artigo. 

Quer saber mais sobre estratégia, agilidade e inovação? Leia os artigos do blog da Meliva! Visite a nossa página de conteúdos gratuitos e baixe nossos e-books, canvas e templates. Ou, se preferir, ouça nosso podcast no Spotify.

Marsal Melo
Marsal Melo

Sócio-diretor da Mundo de Projetos e co-fundador da Meliva.
Professor de pós-graduação em agilidade e projetos.
Mestre em inovação corporativa.
Coordenador de MBAs IPOG

9 de dezembro de 2020/por Marsal Melo
https://meliva.com.br/wp-content/uploads/2020/12/Artigo-12-Projetos-e-Processos-1.png 524 780 Marsal Melo https://www.meliva.com.br/wp-content/uploads/2021/07/Meliva-horizontal-roxo-laranja.png Marsal Melo2020-12-09 09:37:022022-06-24 10:24:31Saiba qual a diferença entre processos e projetos

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