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Inovação

Mapa de empatia: como criar um?

Você já ouviu um ditado popular que diz: “Faça o que eu digo, mas não faça o que eu faço.”? 

Eu já ouvi várias vezes. E aprendi desde muito cedo, pois quem me disse pela primeira vez foi a minha mãe quando perguntei para ela se fumar era bom e ela disse que era horrível. 

Minha mãe era fumante e sempre me dizia para não fumar, pois fazia muito mal para a saúde. E sempre terminava a lição de moral repetindo esse ditado para mim. 

E sabe por que esse ditado é tão famoso, no mundo inteiro? Porque nós humanos temos grande dificuldade em falar a verdade. 

Sim, humanos mentem! Seja para benefício próprio, seja para proteger quem amamos. 

Quantas mães não disseram para seus filhos pequenos que aquela picadinha da vacina não iria doer nada? Mas elas mesmas não teriam coragem de ser espetadas por aquela agulha. 

Entenda que essa mentira aconteceu por amor. Essa mãe mentiu para que seu filho aceitasse a vacina e ficasse protegido, mesmo sabendo que sentiria dor e iria chorar. 

Dessa maneira, não estou dizendo que humanos são maus. Estou afirmando que somos mentirosos e que as nossas mentiras são criadas em diversos contextos e com diferentes níveis de profundidades. 

Quando estudei Design Thinking, meu professor disse que uma pessoa comum conta, em média, 200 mentiras por dia. Isso representa uma mentira a cada 10 minutos de conversa! 

Achei tão absurdo esse número que fui pesquisar a fonte e acabei encontrando uma pesquisa que apresenta esse resultado. 

Se você quiser ler por si, pesquise na internet pelo professor Robert S. Feldman, em um artigo científico (em inglês) intitulado: “Self-Presentation and Verbal Deception: Do Self-Presenters Lie More”. 

Assim, verá que eu não estou mentindo, dessa vez. 

Mas o que o ato de mentir tem a ver com Design Thinking e a empatia? 

MENTIMOS PARA NÓS MESMOS 

Steve Jobs, fundador da Apple e reconhecido como um dos designers mais visionários de todos os tempos, disse uma frase que entrou para o seu vasto repertório de frases famosas. 

“As pessoas não sabem o que querem, até mostrarmos a elas.”

Steve Jobs

Resgatei essa frase do final do artigo anterior, “A empatia e o Design Thinking”. 

O contexto dessa famosa frase de Jobs surgiu quando ele justificou o lançamento do iPad, um tablet que nem era um smartphone e nem era um laptop. 

Era um híbrido, jamais utilizado pelas pessoas, mas que criou um nicho de produtos, permitindo às pessoas atingirem um nível ainda maior de mobilidade com internet nas mãos. 

Mas no processo de descoberta do cliente, em todas as vezes que ele perguntou para as pessoas se elas queriam um celular gigante ou um laptop sem teclado, a resposta geral era sempre a mesma.  

“De jeito nenhum!”. 

Ou seja, as pessoas diziam para os outros que não queriam um tablet, mas sofriam diariamente com a tela pequena dos seus smartphones e sofriam com a falta de mobilidade de notebooks com seus desajeitados sistemas de abre e fecha das telas. 

Aqui começamos a compreender uma das características mais importantes da empatia: o que as pessoas falam e fazem geralmente é diferente (até o oposto) do que pensam e sentem. 

Assim, eu digo: “Gosto de smartphones pequenos que cabem no meu bolso e são fáceis de segurar com as mãos.”. 

Mas, eu penso: “Não gostei! Essa tela ridícula não me permite ver nada com qualidade. Preciso de uma tela de laptop agora!”. 

Se nós começarmos a aceitar que esse comportamento de contradição interna é bem mais frequente que imaginamos (lembre-se que mentimos a cada 10 min), talvez possamos usar, ao nosso favor, as mentiras que os outros contam para si e para os outros. E o melhor de tudo, com a finalidade de ajudar essas pessoas a viverem melhor. 

E Steve Jobs era expert nisso. 

Mas será que você também consegue descobrir o que as pessoas pensam e sentem? Ao invés de aceitar a provável mentira do que as pessoas falam e fazem? 

Eu digo com toda a segurança que sim! Você pode desvendar as reais necessidades das pessoas, em especial dos seus clientes, para entregar a essas pessoas produtos e serviços realmente disruptivos. 

O Canvas do Mapa de Empatia

Em outro artigo, “A empatia e o Design Thinking” eu expliquei os diferentes tipos de empatia. Lá, mostrei que há três tipos: Empatia Emocional, Empatia Solidária e Empatia Cognitiva. Essa última, a Empatia Cognitiva é a que usaremos para entendermos o que nossos clientes pensam e sentem e por que essas pessoas falam e fazem coisas diferentes. Em algumas vezes, agindo de forma contrária ao que acreditam. 

Estamos vivendo uma moda da “Era dos Canvas”. Para quase todas as metodologias existe um Canvas. Já ouvi pessoas dizendo até mesmo que isso foi invenção das fabricantes de notas adesivas coloridas para venderem mais! Tudo bem no estilo das teorias da conspiração. 

Entretanto, devo aceitar que muitos Canvas são puro modismo e não ajudam muito nossas tarefas. Mas alguns realmente são transformadores. E na categoria dos Canvas que me ajudam a entender o mundo de outra maneira, elenco o Canvas do Mapa de Empatia do Cliente como um dos mais transformadores para mim. 

canvas do mapa de empatia

Aí está o Canvas que pode ajudar você a descobrir coisas que nem mesmo seu cliente sabe sobre ele mesmo. 

Veja que esse Canvas tem uma cabeça ao centro, envolvida por perguntas numeradas de 1 a 6. E no interior da cabeça, vemos perguntas de numeração 7. 

A mensagem metafórica disso que acabei de descrever é interpretada por: tudo o que está nas contagens de 1 até 6 acontecem do lado de fora da pessoa. Por isso, conseguimos perceber com um pouco de atenção. 

Enquanto isso, no número 7, estamos falando do que acontece no íntimo de cada um de nós. Isso não é facilmente perceptível. 

Note que na numeração 7, a pergunta principal é: o que Pensa e Sente (o cliente)? 

Seguidas pelas perguntas: 

  • Quais são seus medos, frustrações e ansiedades (que causam dor)? 
  • Quais são suas vontades, necessidades, expectativas e sonhos (que geram ganhos)? 

Não são perguntas fáceis de responder, pois dificilmente as pessoas vão falar deliberadamente para vocês sem mentir. Na prática, se você perguntar diretamente cada umas dessa questões, as pessoas vão mentir para que você não saiba as respostas. E elas farão isso simplesmente para se protegerem e não se sentirem invadidas em suas intimidades. 

Enquanto isso, todas as respostas do lado de fora estarão disponíveis para você, com muito mais facilidade. 

O segredo de tudo isso está nesse ponto. 

E se eu dissesse para você que é possível aplicar técnicas científicas para responder as perguntas de número 7 se você tiver as respostas das perguntas de 1 até 6? 

Acredite! É possível descobrir o que o seu cliente pensa e sente se você mapear o seu comportamento visível. 

Então, tudo isso começa mapeando o cliente entre os itens de 1 até 6. 

Para facilitar a sua leitura do Canvas, logo abaixo vou replicar todas as perguntas da imagem. 

  1. Com QUEM estamos empatizando? 
    • Qual é a pessoa que queremos entender? 
    • Qual é a situação na qual está envolvida? 
    • Quais são seus papéis nessa situação? 
  2. O que precisa FAZER? 
    • O que precisa fazer de forma diferente? 
    • Quais trabalhos ela quer que sejam feitos? 
    • Quais decisões ela precisa tomar? 
    • Como saberemos se ela teve sucesso? 
  3. O que VÊ? 
    • O que está vendo no mercado? 
    • O que está vendo no ambiente próximo? 
    • O que vê os outros falando e fazendo? 
    • O que está assistindo e lendo? 
  4. O que FALA? 
    • O que estamos escutando dizer? 
    • O que podemos imaginar que está dizendo? 
  5. O que FAZ? 
    • O que está fazendo hoje? 
    • Qual comportamento nós observamos? 
    • O que podemos imaginar que está fazendo? 
  6. O que ESCUTA? 
    • O que escuta os outros falarem? 
    • O que escuta dos amigos? 
    • O que escuta dos colegas? 
    • O que escuta indiretamente? 

Depois que todas essas perguntas forem respondidas vem a parte mais importante. Aplicar técnicas de tabulação de dados para encontrarmos as possíveis dores e ganhos dos clientes. 

Na prática, com as respostas de 1 até 6 tratadas e tabuladas corretamente podemos responder as perguntas do item 7. 

Não é mágica, é ciência. E funciona! 

Em outros artigos vamos te ensinar a escolher as pessoas certas para mapearmos e como tabular suas respostas para encontrar o que pensam e sentem. E assim, descobrirmos quais são suas maiores dores e os maiores ganhos que esperam para podermos criar soluções reais, para pessoas reais. 

Mas, antes mesmo de você avançar para a aplicação da ferramenta, que tal reler cada uma das perguntas acima e imaginar como seriam essas respostas para o seu cliente atual? 

É um bom exercício mental, não acha? 

Quer saber mais sobre estratégia, agilidade e inovação? Leia os artigos do blog da Meliva! Visite a nossa página de conteúdos gratuitos e baixe nossos e-books, canvas e templates. Ou, se preferir, ouça nosso podcast no Spotify.

Vandré Sales
Vandré Sales

CEO na Meliva
Design Thinking Specialist.
Professor e especialista em inovação corporativa.
Engenheiro de computação e físico com ênfase em quântica.

meliva.com.br/
27 de maio de 2021/por Vandré Sales
https://meliva.com.br/wp-content/uploads/2021/05/Artigo-34-Como-criar-um-mapa-de-empatia-1.png 524 780 Vandré Sales https://www.meliva.com.br/wp-content/uploads/2021/07/Meliva-horizontal-roxo-laranja.png Vandré Sales2021-05-27 14:54:452021-09-29 16:55:28Mapa de empatia: como criar um?
Inovação

A empatia e o Design Thinking

Quando você lê a palavra ‘moda’, que imagem vem à sua mente? 
Eu já estou imaginando aquelas modelos desfilando com roupas de alta costura em passarelas iluminadas. 

Além da moda de vestuário, existem palavras da ‘moda’. 

Cada grupo de pessoas, culturalmente, se identifica por um conjunto de atributos que faz elas se sentirem parte da mesma tribo. 

Existem as tribos dos esportistas, dos intelectuais, dos descolados, e por aí vai. 

Eu me sinto fazendo parte da tribo dos nerds de negócios. E, nessa tribo, vejo um dialeto próprio todos os dias. Geralmente são frases que misturam palavras em inglês e em português.  

Algumas vezes essas palavras em inglês são necessárias porque não há uma boa tradução, mas na maioria das vezes são palavras usadas para parecer que a pessoa que está falando é especialista no assunto. 

Na linguagem dos nerds de negócios, costumo ouvir frases como: “Não se esqueça da daily que temos marcada para amanhã cedo! Já mandei invite no seu calendar para nossa call, ok?” 

Que em português (puro) poderia ser tranquilamente traduzida por: “Não se esqueça da reunião diária que temos marcado para amanhã cedo! Já mandei convite no seu e-mail para nossa videoconferência, ok?”. 

Então, se a frase pode ser totalmente escrita em português, porque insistimos e misturar com termos em ingles? 

A resposta é simples: para gerar empatia entre as pessoas da mesma tribo! 

Mas afinal, o que é empatia no mundo dos negócios? 

Níveis de empatia

Antes de entender o que significa empatia, é fundamental compreendermos que não existe apenas uma definição de empatia, pois existem três tipos distintos de empatia. E cada tipo tem a sua definição. 

Ao longo dos anos, como especialista em inovação e Design Thinking, já perdi as contas de quantas vezes perguntei para as pessoas o que significa empatia para elas. 

E a resposta clássica é, provavelmente, a que você está pensando agora: empatia é o exercício de me colocar no lugar das outras pessoas. 

Por mim, essa definição está OK! É suficiente para começarmos. Não está errada, mas não se limita somente a nos colocarmos no lugar das outras pessoas. 

Primeiramente porque podemos nos colocar no lugar das outras pessoas de maneira abstrata ou concreta. Isto é, podemos apenas nos imaginar passando pela mesma situação ou podemos passar pela mesma situação do outro. 

Acho que nem preciso dizer que passar pela experiência concreta da outra pessoa é muito mais intenso e revelador do que imaginar, de forma abstrata, o que o outro pode estar sentindo. 

Dessa forma, já podemos imaginar que o nível concreto de empatia é muito mais intenso que o nível abstrato. 

Eu sou biologicamente um homem. Nesse contexto, eu não tenho útero e não posso, pela tecnologia atual, gerar um bebê em meu ventre (afinal, não tenho ventre). Então, eu jamais poderei passar pela experiência concreta de gerar uma criança. Mas posso imaginar como seria, de maneira abstrata, passar por algo assim. 

Entretanto, uma mulher que já esteve grávida e deu à luz ao seu filho, pode, com muito mais segurança, imaginar o que uma outra mulher grávida está sentindo. 

Esse nível de empatia, concreto, é certamente mais poderoso quando queremos nos conectar com pessoas semelhantes. 

Eu já tive cálculos renais diversas vezes e posso afirmar, com absoluta certeza, que a dor causada pelas pedras nos rins é uma das maiores dores que eu já senti na vida, mas jamais poderei afirmar que a dor do parto é maior que a dor de pedras nos rins! 

Mas aquela mãe, que além de ter dado à luz ao seu filho, já teve cálculos renais, pode escolher qual das duas dores é a mais intensa e eu jamais terei o direito de contestar. 

Pronto! Agora você já sabe a diferenças entre se colocar no lugar das outras pessoas pela empatia abstrata (leve) e a empatia concreta (intensa). 

Empatia AbstrataEmpatia Concreta
Nos colocamos, mentalmente, na situação de outra pessoa, fazendo comparações com situações parecidas pelas quais já passamos.Vivenciamos, realmente, a situação de outra pessoa para sentirmos, na prática, as experiências mais próximas daquelas vividas pelo outro.

Três tipos de empatia

Mas não é só isso que diferencia a empatia.

Além dos níveis abstrato e concreto, a empatia também pode ser classificada por três tipos.

  1. Empatia emocional.
  2. Empatia solidária (ou compassiva).
  3. Empatia cognitiva.

De forma resumida, podemos classificar esses três tipos como você pode ver a seguir nessa tabela:

TipoDescriçãoExemplo
Empatia emocionalEmpatia que surge quando você se recorda em ter vivido algo semelhante no passado.Quando uma avó, vê a sua neta grávida em trabalho de parto.
Empatia solidáriaEmpatia que surge quando você se sente compelido a ajudar uma pessoa que está passando por algo.Quando o marido vê a sua esposa chorando de dor pelas contrações do parto e rapidamente a leva para o hospital para receber atendimento de emergência.
Empatia cognitivaEmpatia que é racionalizada ao compararmos situações próximas.O marido que já teve cólicas renais se lembrar que a dor do parto dói tanto quanto pedra nos rins.

Empatia no Design Thinking

Como já falamos em outro artigo, o Design Thinking é uma abordagem estruturada sobre a premissa: Design Centrado no Ser Humano. 

Na prática, isso significa que toda a abordagem do Design Thinking parte do princípio de que as soluções criativas que vamos desenvolver devem atender as reais necessidades dos clientes. 

Mas para criar soluções que atendam às reais necessidades das pessoas, devemos entender profundamente o que esses potenciais clientes pensam e sentem. 

E aplicar técnicas de empatização é, sem dúvidas, as melhores maneiras de entender as pessoas. 

Note que eu acabei de dizer: técnicas de empatização. 

Sim! Existem técnicas e métodos para que possamos exercitar a empatia através do Design Thinking. 

E essas técnicas estão presentes na etapa da Inspiração, pelo processo de inovação do Design Thinking. 

processo de inovação do design thinking

Como você pode ver na figura anterior, a etapa da Inspiração é a primeira, seguida pela Ideação e finalizando na Implementação.

Defina o desafio

Para cada etapa, há objetivos a serem cumpridos. Na etapa da Inspiração devemos: definir o desafio, observar as pessoas e formar insights. 

A definição do desafio acontece logo depois de identificarmos os problemas pelos quais as pessoas passam diariamente. Nós já explicamos com mais detalhes em um artigo anterior. 

Para ficar mais claro o entendimento, vamos usar a própria Meliva como caso de estudo, combinado? 

O desafio que nossa equipe estabeleceu, surgiu inicialmente de uma crença que temos: nós acreditamos que você e seus colegas de trabalho são as pessoas mais capazes de inovar com agilidade dentro da sua empresa. 

A partir desse propósito, fomos em busca da pessoa que mais sofre com a dificuldade em inovar com agilidade dentro da sua empresa. 

E, acredite, descobrimos que o gestor de RH é a pessoa mais afetada pela dificuldade de inovar, pois ele precisa realizar treinamentos constantes para seus colaboradores, mas é cada vez mais difícil reunir as pessoas presencialmente, no mesmo lugar e ao mesmo tempo. 

Além disso, sempre que uma nova pessoa integra o quadro de colaboradores da empresa, esta precisa ser capacitada com os mesmos conhecimentos e ferramentas das equipes anteriores. 

Então entrevistamos dezenas de gestores e gestoras de RH de diversas empresas e compreendemos que grande parte da dor seria aliviada se fosse possível oferecer o mesmo conteúdo de capacitação e treinamento para seus colaboradores. Além disso, gostariam que tudo isso estivesse disponível a qualquer momento para seus colaboradores. 

Assim, nasceu o nosso desafio! 

Atualmente, o desafio da Meliva é: formar, pelo menos, 20 Experts em Estratégia, Agilidade e Inovação em cada uma das 100 empresas que devem fazer parte da jornada da Meliva até o final julho de 2022. 

Veja que o desafio é nosso, mas quem será beneficiado é o cliente. 

Isso aconteceu porque a metodologia segue o Design Centrado no Ser Humano. 

empatia e design thinking

Observe as pessoas

Agora que já temos o desafio lançado, chegou o momento de observar as pessoas. 

Mas não se trata de apenas olhar passivamente para as pessoas. No Design Thinking, observar as pessoas significa aplicar técnicas de empatização. E isso, se feito de forma correta, pode mudar a maneira com que criamos produtos, serviços e até mesmo a estratégia de uma empresa. 

Mas como podemos aplicar a empatia como técnica? Estamos acostumados a entender que a empatia é um tipo de emoção que nos atinge sem que a gente possa racionalizar ou sequer controlar esse sentimento. 

Pessoas consideradas muito empáticas são vistas como pessoas muito sentimentais e que estão sempre “se doando” aos outros. Isso acontece quando a pessoa em questão está sujeita ao tipo de empatia que classificamos como Empatia Solidária. 

Entretanto, existe uma empatia que podemos racionalizar, comparar, medir e julgar. Essa é a Empatia Cognitiva.  

É exatamente esse tipo de empatia que utilizamos no Design Thinking para, de forma consciente e premeditada, desenvolver a conexão necessária com nossos clientes a fim de entender suas maiores dores, para, assim, criarmos soluções que eles realmente desejam, que sejam factíveis de serem desenvolvidas e que sejam viáveis economicamente. 

empatia e design thinking

Agora você já entendeu que para inovar de verdade devemos criar soluções com o foco DO cliente, abandonando, definitivamente, o conceito ultrapassado de foco NO cliente. 

E a única maneira de fazer isso é aprendendo a criar soluções centradas nas pessoas. 

Mas para isso precisamos criar Desafios Motivadores que, quando atingidos, beneficiem diretamente o seu cliente. 

Para isso acontecer, devemos entendê-lo profundamente, através da empatia. 

Se tivermos domínio e consciência empática, poderemos compreender os pensamentos e sentimentos mais íntimos dos nossos clientes e, assim, entregar o que ele precisa e talvez nem saiba, através da empatia cognitiva. 

Como disse Jobs: 

“As pessoas não sabem o que querem, até mostrarmos a elas”. 

Steve Jobs

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Vandré Sales
Vandré Sales

CEO na Meliva
Design Thinking Specialist.
Professor e especialista em inovação corporativa.
Engenheiro de computação e físico com ênfase em quântica.

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27 de maio de 2021/por Vandré Sales
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