Meliva | Crie textos, vozes e vídeos por IA
  • Home
  • Experimente
  • Conteúdos
  • Blog
  • Entrar
  • Inteligência Artificial
  • Menu Menu
  • LinkedIn
  • Facebook
  • Instagram

Posts

Inovação

Como ouvir aquilo que você não espera dos clientes?

Já parou para pensar porque não foram as grandes operadoras e programadoras de conteúdo de TV a cabo que, mesmo sendo líderes nesse setor por muito tempo, chegaram para nós, clientes, há uns 5 anos e falaram: por esse valor, você pode “assistir ao canal, programa ou filme que você quiser”?

Vou te revelar, nesse artigo, a importância de ir para o mercado para ouvir aquilo que você não esperava ouvir e como isso pode impactar no seu jeito de validar uma nova ideia.

Se você quer aprender boas práticas de entrevista empática, na hora de fazer uma pesquisa de mercado para um novo produto ou serviço a ser desenvolvido pela empresa, então está no lugar certo.

Espero que aproveite essa leitura e possa aplicar os aprendizados no momento certo quando precisar.

Quando uma grande empresa precisa criar um novo produto ou serviço no mercado, quem é que vai para a rua? A diretoria? Os gestores? Com certeza absoluta que não, não é verdade?

Uma das principais características que evidencia que as maiores inovações que impactaram diversos segmentos tradicionais não foram criadas por quem está em contato direto com os clientes no dia a dia, que usufruiu de diversas soluções, experimentando diversas marcas, é justamente a etapa, da “Pesquisa” e da entrevista empática. Eu particularmente considero uma das mais importantes dentro do processo de se gerar inovações de alto impacto.

No mundo das startups, quem vai a campo ouvir os clientes antes de criar qualquer produto ou serviço são os próprios empreendedores. E bons empreendedores gastam um bom tempo nessa fase de pesquisa e validação.

Se um empreendedor elabora um formulário e envia pelas redes sociais ou por e-mail para as suas personas, isso mostra que ele já sabe o que quer ouvir, pois foi ele que elaborou as perguntas. No caso, vai apenas quantificar as respostas coletadas e dessa forma procurar a validação das suas hipóteses iniciais, seja de problema, de cliente ou de solução.

Vamos supor que você e mais dois membros do seu time resolveram empreender em um novo aplicativo que facilite o processo de alugar um imóvel sem precisar ir até uma imobiliária. Ambos possuem experiência no ramo e conhecem muito bem os problemas que assolam tanto os clientes quanto os empresários.

Esse é um mercado cheio de regras, conforme disposto na “Lei do Inquilinato”, a L8245, onde, entre diversas delas, diz que o locatário que faltar com o pagamento do aluguel pode ser convocado a desocupar o imóvel em um período determinado no contrato. É, aliás, o vilão desse modelo de negócio, que por muitos anos foi e é considerado o melhor instrumento de proteção entre proprietário e inquilino, mas que na prática também foi o motivo de tantas inovações que surgiram e surgem a cada momento.

Uma Lei que diz que o que vale é o que está estabelecido no contrato e foi firmado entre as partes, então, deveria ser uma relação de ganha-ganha, mas quem já passou por isso sabe muito bem que não é.

E um dos principais entraves nessa relação é o tal do FIADOR (pessoas com imóveis quitados na cidade onde o locatário precisava), ah como é fácil encontrar um fiador, não é mesmo? Ops, um não, as imobiliárias exigiam pelo menos dois fiadores para reduzirem o risco de inadimplência e garantir o pagamento.

E, vamos deixar claro, não tem nada de errado nisso, estão certas. Mas e se alguém estivesse em um processo de transferência de emprego para um novo local onde não conhecia ninguém lá ou então um estudante que passou no vestibular e precisa se mudar? Aí vem as formas de garantias, cheque caução, depósito de 2 a 3 meses do valor do aluguel, aplicação em um fundo, etc.

Então, você e seu time resolveram fazer um brainstorming de dores e problemas e identificam algumas principais que precisam ser desmembradas em hipóteses para serem validadas.

Mas será que as dores que nós, empreendedores, acreditamos que incomodam realmente um determinado perfil de personas, são as dores reais delas? Depende. Mas é grande a chance de serem outras ou então é tão óbvio que nem precisaria ser feito uma pesquisa, não é mesmo?

Se você for realizar uma pesquisa de mercado para validar as suas hipóteses, e em outro artigo vou explorar como criar hipóteses e ir a campo validá-las de fato, com certeza irá obter as respostas que já esperava e aí partirá para o desenvolvimento de uma nova solução.

Contudo, qual outro empreendedor concorrente seu que esteja com uma ideia semelhante também não irá chegar nas mesmas informações?

Suponha que vocês levantaram, como dores, a burocracia, a dificuldade de encontrar formas de garantias, de ter um fiador, de encontrar um imóvel em determinada localização, de achar difícil o processo de pesquisa, de ver um imóvel disponível em um site e quando chegou até uma imobiliária já tinha sido reservado, dos conflitos entre proprietários e inquilinos, principalmente na entrega do imóvel, na vistoria, do relacionamento com os intermediários. Já são bem conhecidas, concorda?

Então, como é possível ouvir aquilo que você não espera do seu potencial cliente?

Veja bem essa imagem:

clientes

Em uma entrevista empática, a primeira coisa a fazer após identificar as personas extremas do seu projeto, que são aqueles usuários que, de um lado possuem muita dificuldade em superar o desafio proposto, considerando aqui o processo de encontrar um imóvel para morar e ter que alugar, e do outro aqueles que já de alguma forma, superaram essas etapas.

Uma vez identificado essas personas, que você aprendeu a criar no artigo “Construindo a persona real do seu negócio”, precisa encontrar os especialistas, que serão as pessoas que conhecem muito bem o perfil do usuário que você precisará entrevistar.

Como sabemos que precisamos entrevistar as pessoas que já tiveram experiências na hora de alugar um imóvel, então quem seriam os especialistas que poderiam nos indicar outras que se encaixam nesse perfil?

Vamos elencar alguns aqui. Corretores, o próprio proprietário particular de um imóvel, alguém que conhece outras pessoas que já passaram por situação parecida, advogados, arquitetos, dessa forma vão surgindo à medida que vamos lembrando.

Antes de qualquer entrevista com a sua persona, minha dica é: entreviste o especialista. O esperado aqui é que você converse com ele ou ela e peça para traçar um perfil das pessoas que já tiveram dificuldades e outras não na hora de alugar um imóvel, quais acredita que são as maiores barreiras delas nesse processo, os maiores obstáculos, as maiores frustrações, e como elas procuram superar isso.

No final, peça indicação de até 5 contatos com nome e telefone, sempre levantando a necessidade de completar sua amostra com 50% de pessoas com muita dificuldade e 50% que já superaram essa fase. É muito valioso entender o comportamento dos extremos para identificar o mercado real do seu negócio e encontrar a “nova massa” ou mesmo quem sabe um “novo Oceano Azul”.

Criando um roteiro de entrevista empática para conhecer seus clientes

Quando o especialista lhe passar o contato de alguém, siga as instruções:

1 – Faça uma introdução de si – Mostre uma relação direta entre os seus valores pessoais e O PROPÓSITO do seu negócio.

“Olá! Meu nome é Agildo, sou aluno do do MBA em Tecnologia, Governança e Transformação Digital e estou desenvolvendo um trabalho com o objetivo de compreender a jornada das pessoas quando alugam um imóvel. Você possui 8 minutos para um bate-papo e poder falar um pouco mais sobre você nesse contexto?”

2 – Faça uma introdução sobre o projeto  – Apresente O DESAFIO e explique por que é muito importante ouvir a pessoa que será entrevistada – 1º Rapport.

“Quem me passou seu contato foi a Débora, que me disse que você é uma pessoa que tem ou teve algumas experiências nesse sentido. Este trabalho deu-se por um motivo pessoal, das últimas vezes que passei por situação de frustração e outras não, quando aluguei um imóvel e percebi que tudo poderia ter sido diferente. Você é realmente um locatário? (identificar a persona).”

Aqui você gerou um elo entre a pessoa e quem a indicou, colocando ela em uma situação de “referência”. Elevou a média, fazendo ela se sentir importante.

3 – Crie o 2º Rapport

Utilize a técnica de rapport para iniciar uma FORTE CONEXÃO EMPÁTICA com a pessoa a ser entrevistada.

“Me conte a última vez que você alugou imóvel, como foi sua experiência? Quais foram as suas dificuldades, dores, o que mais te frustrou…. (Deixe a pessoa responder e, para cada resposta, pergunte um Por quê?)”

4 – Evoque histórias

Conte como alguém que você “conhece” sentiu algo parecido com os sentimentos do entrevistado e PEÇA PARA A PESSOA CONTAR ALGUMA HISTÓRIA MARCANTE que esteja relacionada com o desafio apresentado.

5 – Explore as emoções

Sempre que você perceber que o entrevistado demonstrou um FORTE SENTIMENTO (positivo ou negativo) sobre algo que disse, ESTIMULE QUE FALE MAIS SOBRE ISSO, pedindo para explicar mais sobre o assunto

6 – Questione as declarações marcantes

Em todos os pontos aprofundados na exploração das emoções, QUESTIONE A RELAÇÃO desses pontos com os pontos que você precisa entender das DORES E GANHOS DO ENTREVISTADO.

7 – Agradeça e finalize

Perceba que em nenhum momento foi perguntado para o entrevistado as dores que elencamos, como burocracia, dificuldade de encontrar garantias, fiador, etc.

E aí, o que achou desse modelo de entrevista? Já praticava nesse formato? Se sim, quais foram os resultados que você obteve? Conte nos comentários como foi a sua experiência.

No artigo de hoje, vimos o quão valioso pode ser a aplicação de um modelo de entrevista empática para começar a ouvir aquilo que a gente não esperava dos clientes, aquilo que estava guardado em seu interior e que só foi possível conhecer depois de praticar a entrevista empática.

Ser empreendedor é quase como se comportar como um psicólogo, é preciso investigar os sentimentos reais das pessoas para aí sim conseguir compreender suas dores e necessidades e entregar o que elas ainda não esperam.

Quer saber mais sobre estratégia, agilidade e inovação? Leia os artigos do blog da Meliva! Visite a nossa página de conteúdos gratuitos e baixe nossos e-books, canvas e templates. Ou, se preferir, ouça nosso podcast no Spotify.

Paolo Petrelli
Paolo Petrelli

CEO na PontoGet Inovação e Sócio na Meliva
Professor de MBA em Inovação.
Ajudo médias e grandes empresas a tornar seus colaboradores mais criativos, inovadores e produtivos.

8 de setembro de 2021/por Paolo Petrelli
https://meliva.com.br/wp-content/uploads/2021/07/Como-ouvir-externa.png 524 780 Paolo Petrelli https://www.meliva.com.br/wp-content/uploads/2021/07/Meliva-horizontal-roxo-laranja.png Paolo Petrelli2021-09-08 09:38:002021-09-14 09:15:30Como ouvir aquilo que você não espera dos clientes?
Inovação

Persona: o que é, como identificar e validar?

Você sabe quem é a sua persona?

Se você trabalha numa empresa que vende certificado digital, daqueles obrigatórios para conseguir emitir uma nota fiscal nos serviços da prefeitura ou assinar uma certidão online, e precisa captar clientes com sua equipe de vendedores, quem é a pessoa certa que o seu vendedor ou vendedora terá que abordar para oferecer o seu produto?

persona

Será o dono da empresa? Ou será o gestor financeiro?

Ficou com dúvidas nessa pergunta? Então, te convido a ler este artigo e compreender a diferença entre identificar uma persona, um público-alvo e o cliente ideal para o seu segmento de negócio.

Nem sempre todo o tempo que uma empresa leva para construir a sua persona terá um resultado de fato equivalente ao seu cliente ideal no mercado e isso pode acarretar em um grande esforço comercial e de marketing jogado fora.

Nesse artigo, você vai entender as principais diferenças entre os tipos de personas existentes e como não errar na hora de criar e validar o seu cliente ideal para o negócio onde atua.

persona

Se você respondeu o “Contador” para a pergunta que te fiz acima, parabéns! Você sabe claramente para quem o seu vendedor ou vendedora precisará ligar ou abordar para oferecer o seu produto. Caso tenha falado o dono da empresa ou o gestor financeiro, administrativo, aí a resposta é: depende.

Dependerá do porte da empresa, se pequena, média ou grande. E dependerá do momento que ela está passando, além de outras variáveis que podem interferir na sua negociação.

Qual a importância, portanto, de se conhecer cada um desses perfis? E como eles podem impactar na modelagem de um novo negócio ou mesmo na minha empresa que já está operando?

Quando procuramos por conteúdo na internet sobre personas, tipos de personas e como criar um persona, existem inúmeras fontes que vão te levar para montar algo parecido como na imagem abaixo:

Aqui destaco um template de uma persona e um arquétipo de uma mulher, sacoleira, que mora no estado de Minas Gerais e precisa se deslocar para a cidade de Goiânia – Goiás pelo menos duas vezes por mês para realizar suas compras de mercadorias de moda e revender em sua cidade para sua base de clientes.

Nesse modelo, podemos identificar algumas características essenciais que precisam ser descobertas: as principais dores que ela apresenta, os principais ganhos ou desejos que ela busca, a sua biografia e biotipo, as marcas que se relaciona no dia a dia com mais frequência e acabam por revelar seu perfil de consumo, gostos e interesses, a sua profissão, gênero, idade real, o seu mantra ou objetivo de vida, o seu estado emocional entre outras que podem variar conforme seu negócio.

Criar uma persona imaginária é identificar e imaginar alguém que se assemelha àquele tipo de público que será preciso validar algumas hipóteses de comportamento, tanto no âmbito pessoal quanto no profissional.

Contudo, o que quero te mostrar nesse artigo é porque apenas olhar para a persona pode ser um “tiro pela culatra” em seu projeto.

Eu acredito que não existe certo ou errado, nem mesmo verdade absoluta (a não ser na ciência e na matemática, e que mesmo assim com o passar dos anos podem sofrer revisões) sobre qualquer teoria.

Quando estudamos marketing na academia, seja num curso superior ou mesmo numa especialização, e aprendemos sobre criar a persona, o recomendável é a gente, ainda no escritório, imaginar alguém que se assemelha ao perfil que precisamos para realizar uma pesquisa de mercado ou fazer uma entrevista.

Por outro lado, isso é meio que dar um chute ao gol de olhos vendados, pois não significa que quem você irá abordar e entrevistar é realmente a persona ou cliente ideal do seu negócio.

Identificando o Cliente Ideal em um negócio

No caso da empresa de certificado digital, a persona que precisamos conhecer é o dono da empresa, pois é ele que assina o cheque quando algum de seus gestores precisam contratar uma determinada solução, é ele que sente a dor do custo da operação do dia a dia, do medo de fracassar e ter que decretar falência ou mesmo de não estar apurando os impostos em acordo com a legislação tributária vigente.

Por outro lado, quem realmente sente a dor do certificado digital, mais do que o próprio dono, e é um especialista no assunto, podendo ser o mais influente dentro da empresa, é o contador que conhece cada tipo de solução para cada necessidade fiscal ou contábil.

Se o diretor financeiro for abordado, o foco dele está em reduzir custos, em otimizar os gastos e aumentar receita. Com certeza não está para o lado de ter que contratar novas soluções, ainda mais se a empresa já está utilizando um produto semelhante, mas de outro fornecedor.

Voltando no primeiro exemplo, da Andreia Bretas, a sacoleira, suponha que você e eu somos investidores apostando em um novo negócio, formado por um time com o tripé de talentos bem desenvolvido, um ótimo programador, uma garota jovem com um belo currículo em experiência do usuário e de interfaces e um executivo de negócios com larga carreira desenvolvida no setor de moda e varejo, tendo passado por grandes marcas do ramo, que decidiram empreender na famosa região da 44 ao lado da rodoviária em Goiânia, um lugar com mais de doze mil lojistas e que circula mais de 280 ônibus todo final de semana com turismo de negócios voltado para compras no atacado para a moda, transacionando a cifra de R$ 680 milhões de reais por mês.

A oportunidade bateu à nossa porta, por meio de uma indicação, e agora precisamos decidir se entramos ou não nesse negócio. Parece uma decisão fácil, não é mesmo? Os números não mentem e realmente impressionam a qualquer um.

A ideia inicial desse time era criar uma plataforma de venda de mercadorias com loja física integrada ao online e que conectava os lojistas com os consumidores com base em gestão de pedidos com feedbacks em tempo real, geo-localização de fornecedores, avaliação de atendimento e monitoramento de tendências no mercado de moda, vendas em tempo real e multimarcas, assim eles conseguiriam automatizar as maiores dores e trabalho que um lojista possui em sua operação e permitir que suas clientes comprem por meio da internet. Eles pretendiam ganhar dinheiro com um percentual sobre as vendas feitas no próprio sistema.

Esses empreendedores entrevistaram centenas de sacoleiras e lojistas, a fim de validarem seu modelo de negócio e, com tantas respostas positivas, não deu outra: por cerca de 6 meses desenvolveram uma solução robusta, integrada a uma das maiores soluções de pagamentos do país, tinham já um belo espaço com um modelo de lojas abertas sem divisórias e o sistema de compra era um só, ou seja, a cliente não precisava ir de loja em loja e fazendo pagamento por pagamento, mas ia adicionando tudo em um carrinho virtual e apenas no final realizava o pagamento, caso fosse presencial.

Eles contrataram para divulgar o negócio, blogueiras e influenciadoras regionais que ajudaram a atrair milhares de pessoas nas primeiras semanas, mas insuficiente para pagar o investimento feito e, depois de 12 meses no mercado, o negócio não tracionou. Qual será o motivo, na sua opinião?

Veja que a persona da Andreia não parece ter nada de errado e mesmo que ela represente uma centena de entrevistas realizadas em regiões de polo de moda, também foram feitas entrevistas com outro tipo de persona, o lojista.

Por outro lado, apenas ter a persona não é sinônimo de que um negócio irá dar certo, claro que você precisa conhecer as suas personas, mas principalmente precisa ter identificado quem é o seu cliente ideal. O que vi muito ao longo da minha experiência, e isso aconteceu inclusive em um negócio que empreendi no segmento de delivery de pizzas lá em 2011 e 2012, foi que muitos empreendedores gastam um tempão elaborando boas personas e, na hora de pôr a solução no mercado, quem paga por ela não necessariamente é a persona mapeado.

Por que isso pode acontecer?

Diferenças entre Persona, Público-Alvo e Cliente Ideal

Persona

persona
  • Possuem características e psicológicas e emocionais;
  • Possui uma profissão;
  • É uma pessoa, com gênero, idade e características demográficas;
  • É a personificação do seu cliente fictício;
  • Possui sonhos;
  • Tem desejos e dores.

Público-Alvo

  • Representa uma parcela de uma população;
  • Possui informações demográficas;
  • Estão inseridos em uma faixa etária de idade;
  • São os grandes alvos da mídia global;
  • O seu cliente pode estar entre eles.

Cliente Ideal

  • Tem uma idade exata;
  • É engajado com a sua marca ou de concorrentes;
  • Possui um cargo específico;
  • Tem dores e desejos;
  • Tem um objetivo maior;
  • Tem fases no ciclo de venda;
  • Possui um momento ideal para compra.

No caso do empreendimento dos três empreendedores, o negócio não deu certo pois mesmo tendo a sacoleira e lojista como personas claras, o cliente ideal da solução deles e que não foi em nenhum momento mapeado é o Guia.

Essa pessoa é responsável por organizar todo o itinerário da sacoleira, garantindo a ela, por meio de parceria feita com os lojistas, um conjunto de benefícios como descontos com pagamentos à vista e maior volume nas compras, maior variedade, melhor qualidade e mais segurança e conforto.

Assim, apesar de a sacoleira ser uma persona para esse negócio acima, depende da intermediação do “Guia” e, se esse não for conquistado, não adianta querer atraí-las.

Quanto ao público-alvo, podemos afirmar que são os alvos principalmente de campanhas publicitárias da grande mídia na TV, rádio, ou seja, qualquer pessoa que se encaixe nas características demográficas, psicográficas que representa uma fatia ou o todo de uma determinada população.

Mas jamais o empreendedor deve atirar para esse lado pois significa que irá queimar muita grana até encontrar, em uma multidão de pessoas, quem realmente é o seu persona ou cliente ideal. A não ser que o seu produto seja um bem de consumo voltado para todos, por exemplo, um produto de higiene, um alimento, um eletrônico, entre outros.

persona

Chegou a hora de você mapear o seu persona e cliente ideal da sua solução.

Vimos nesse artigo que, mais do que apenas criar uma persona, e todo mundo faz isso, é preciso identificar quem realmente é o cliente ideal de uma solução, que nem sempre a persona que foi mapeado é quem irá pagar pelo uso de uma nova solução, que muitos empreendedores gastam tempo e focam apenas nas personas óbvias e esquecem de entender como funciona o relacionamento entre os agentes de uma cadeia, setor ou segmento onde desejam empreender.

Espero que tenha gostado e até o próximo artigo.

Quer saber mais sobre estratégia, agilidade e inovação? Leia os artigos do blog da Meliva! Visite a nossa página de conteúdos gratuitos e baixe nossos e-books, canvas e templates. Ou, se preferir, ouça nosso podcast no Spotify.

Paolo Petrelli
Paolo Petrelli

CEO na PontoGet Inovação e Sócio na Meliva
Professor de MBA em Inovação.
Ajudo médias e grandes empresas a tornar seus colaboradores mais criativos, inovadores e produtivos.

20 de julho de 2021/por Paolo Petrelli
https://meliva.com.br/wp-content/uploads/2021/07/People.png 524 780 Paolo Petrelli https://www.meliva.com.br/wp-content/uploads/2021/07/Meliva-horizontal-roxo-laranja.png Paolo Petrelli2021-07-20 09:34:182021-09-14 09:20:59Persona: o que é, como identificar e validar?
Página 2 de 212

Posts recentes

  • MDP: Como filtrar as soluções mais desejáveis
  • Como apresentar ideias inovadoras
  • Apresentando os resultados
  • Procedimentos de encerramento
  • Mantendo o engajamento do time

Categorias

  • Agilidade (31)
  • Artigos internos (2)
  • Estratégia (35)
  • Inovação (29)
  • Regras (1)
  • Sem categoria (10)
  • Tutoriais (10)

Nuvem de tags

Agilidade ajuste da solução business model canvas canvas como inovar desempenho design thinking entregas entrevista empática Equipes Estratégia food fun Gestão à vista inovação início e fim kanban market fit metas modelo de negócios negócio níveis de inovação objetivo objetivos Personas Planejamento plano de negócios processo processo de inovação Produto produto market fit Projeto projetos propósito resultados rotina Scrum squads startups startup unicórnio startup zebra Times tipos de inovação tipos de startups visibilidade

  • Instagram
  • Facebook
  • LinkedIn
  • Spotify

Sobre a Meliva

Crie conteúdos multimídia incríveis, em poucos minutos, usando o poder da inteligência artificial

Textos incríveis, locuções com voz natural, vídeos apresentados por avatares e imagens exclusivas. Em português, espanhol e inglês. Tudo gerado pela inteligência artificial mais poderosa do mundo.

Meliva Online

Hub Cerrado

R. do Parque, 135 – Jardim Atlântico

Goiânia – GO -Brazil, 74343-245

  • Home
  • Experimente
  • Conteúdos
  • Blog
  • Entrar
  • Inteligência Artificial
© Copyright | Meliva Online | Todos os direitos reservados
Scroll to top