Meliva | Crie textos, vozes e vídeos por IA
  • Home
  • Experimente
  • Conteúdos
  • Blog
  • Entrar
  • Inteligência Artificial
  • Menu Menu
  • LinkedIn
  • Facebook
  • Instagram

Posts

Estratégia

Agilidade x governança: como conciliar?

Agilidade se tornou algo necessário em todas as organizações, mas como implantar uma cultura com pensamento e comportamento ágil e garantir a governança?

Documentação em excesso é prejudicial, mas é preciso garantir que a informação esteja disponível e minimamente documentada.

Vamos aprofundar no assunto e entender como implantar uma cultura onde as pessoas trabalhem com agilidade, mas sem deixar de lado uma governança que garanta a disponibilidade das informações e diminua o excesso de burocracia. Afinal, a informação armazenada apenas em nossa mente é perecível.

Introdução

Trabalhar com equipes ágeis, criar uma cultura de agilidade, entregar valor em ciclos curtos e de valor constantemente ao cliente se tornou uma necessidade para todas as empresas, independentemente do tamanho ou segmento.

Quando isso tudo acontece na prática, podemos imaginar que pode não ser o cenário perfeito, mas que a empresa e as pessoas estão no caminho certo.

Um cuidado ao se adotar práticas orientadas à agilidade é o de não garantir uma governança que permita criar e manter registros de informações que podem ser de extrema importância para auxiliar no processo de tomada de decisão.

Inúmeros guias, frameworks e boas práticas são utilizados para aumentar as chances, sejam elas ligadas a projetos ou mesmo a processos: Scrum, Kanban, PMBOK, etc. O fato é que não existe uma receita de bolo que possa ser replicada sem se fazer os devidos ajustes para cada realidade.

Diferentes camadas de gestão

Diversos são os modelos e formações para montar equipes de projetos, podendo variar desde o conceito mais simples de time, grupo, equipe, até conceitos mais recentes, como os squads. Independentemente do modelo a ser adotado, eles irão trabalhar em frentes que precisarão de níveis diferentes de governança, que deverão estar conectados.

Planejamento de sprints, reuniões diárias, reuniões de kanban, dentre outros eventos podem ser utilizados para manter a organização. Mas é preciso ter ciência de que uma camada de governança deve ser alimentada para que determinadas pessoas possam tomar decisões e entender o todo.

O uso de post-it se tornou comum entre as times/squads. Eu particularmente adoro essa prática, pois acredito que ela estimula a criatividade e a colaboração.

Embora o uso de post-it tenha ajudado a manter um ambiente mais criativo e colaborativo, em determinado momento pode ser necessária uma documentação, sem excesso, para garantir essa camada de governança.

Quando se fala de governança, não é, e não deve ser aquelas documentações a perder de vista que demoraram mais tempo para serem criadas do que para gerar valor ao produto que está sendo desenvolvido.

“Aqui nós somos ágeis e não perdemos tempo com documentação”.

Esse é um extremo que deve ser olhado com cautela, pois a gestão do conhecimento pode ser prejudicada caso todos achem que, pelo fato de se adotar práticas ágeis, toda a documentação está fadada a extinção.

O próprio Manifesto Ágil reforça que devemos valorizar mais o produto em funcionamento do que documentação abrangente. Percebam que o termo “abrangente” remete a excesso, mas não diz que não devemos documentar.

Auto-organização – Liberdade à criação

A auto-organização pode ser considerada da seguinte forma: fato de times/squads/equipes trabalharem com senso de que todos sabem de suas responsabilidades sem que precise ficar alguém o tempo todo dizendo o que fazer.

Parece difícil, e é, desenvolver times auto-organizados. O próprio framework Scrum cita que ele é fácil de entender, mas difícil de aplicar, pelo fato de exigir muita disciplina. Em se tratando de auto-organização, essa citação pode cair como uma luva.

As pessoas precisam de liberdade para criação. Isso é fato. O grande desafio pode ser o de dar essa liberdade e, ao mesmo tempo, garantir que a informação estará disponível e atualizada para diferentes níveis dentro da organização.

Arrastar um post-it do quadro fazendo para pronto ajuda a dar visibilidade de que uma tarefa foi concluída, mas e em níveis superiores? Como fazer com que essa informação chegue até as pessoas que precisam dela para tomar determinadas decisões?

Podemos tomar como certo que nem todas as atividades do projeto precisam ser levadas ao conhecimento de todos mas, para determinadas tarefas críticas ou mesmo algumas entregas, é preciso chegar ao conhecimento de pessoas que estão fora do projeto.

Eis um grande desafio: manter a liberdade do time e garantir que as informações importantes sejam documentadas e levadas até seus destinatários.

Agilidade e governança precisam conversar

Ser ágil, entregar em ciclos curtos, validar com cliente, planejar o próximo ciclo, errar cedo para aprender rápido. Tudo muito lindo, mas se não mudar a cultura, nada mais é do que bordões filosóficos.

Profissionais que trabalham com agilidade no dia a dia sabem que a cultura pode comer todos esses conceitos no café da manhã.

As empresas normalmente vivem de resultados, salvo casos de filantropias e outras do gênero. Mesmo com todas essas boas práticas, que funcionam quando bem aplicadas, de nada adianta se não gerar resultados e esses dados, para que possam ser analisados, precisam ser coletados e compilados, o que acontece na camada de governança.

Agile Coach, Scrum Master, Gerente de Projetos, Product Owner. Seja qual for o papel da pessoa responsável por liderar o time, ela tem a responsabilidade de garantir a visibilidade das informações e isso para pela governança do projeto, podendo chegar ao nível de portfólio. Caso fique definido, membros do time também podem ter essa função. O que não é recomendado é que não se documente.

A estratégia direciona uma empresa e deve orientar para que ela gerencie os projetos certos. São eles que farão com que ela alcance seus objetivos. Essa é a trilha primária em qualquer tipo de empresa.

Se não houver uma conversa entre o que está acontecendo em todos os projetos individualmente com os níveis táticos e estratégicos, existe um grande risco de se realizar uma gestão no escuro, podendo estar a caminho do abismo.

Seja no nível de presidência, diretoria, departamentos ou outros que estejam ligados aos níveis táticos e estratégicos das empresas, essa camada deve ser alimentada com as informações que virão de cada projeto individualmente.

Sem excessos

O pote de ouro no final do arco-íris, em se tratando de agilidade e governança, é achar o meio termo entre qual documentação é realmente importante e qual irá prejudicar o andamento do projeto, tornando o processo mais burocrático do que o necessário.

Deixar as pessoas trabalharem com liberdade, mas garantir uma documentação que consiga dar a informação necessária pode ser, e muitas vezes é, o grande desafio entre dois universos.

O conceito de lean, “enxuto”, se encaixa perfeitamente para ajudar a solucionar esse dilema. Uma governança enxuta pode ajudar a dar a liberdade que as pessoas precisam e as informações necessárias para a empresa.

Neste artigo, vimos a importância de dar liberdade para as pessoas trabalharem, mas por outro lado a governança precisa ser mantida para garantir a visibilidade das informações para as pessoas que precisam delas. 

Percebemos que não há uma receita de bolo, mas uma governança enxuta precisa sustentar as empresas, sem gerar excesso de burocracia às pessoas que estão conduzindo os projetos.

Um forte abraço! Desejo bons projetos com agilidade e governança!

Quer saber mais sobre estratégia, agilidade e inovação? Leia os artigos do blog da Meliva! Visite a nossa página de conteúdos gratuitos e baixe nossos e-books, canvas e templates. Ou, se preferir, ouça nosso podcast no Spotify.

Messias Reis
Messias Reis

Sócio-diretor na Mundo de Projetos e co-founder na Meliva
Professor de pós-graduação em agilidade e projetos.

12 de janeiro de 2021/por Messias Reis
https://meliva.com.br/wp-content/uploads/2021/01/Artigo-22-Como-conciliar-governanca-e-agilidade-1.png 524 780 Messias Reis https://www.meliva.com.br/wp-content/uploads/2021/07/Meliva-horizontal-roxo-laranja.png Messias Reis2021-01-12 08:25:152021-09-14 09:50:45Agilidade x governança: como conciliar?
Agilidade

Uma cultura de gestão à vista colaborativa

Dar visibilidade às informações pode ajudar os times a ter mais engajamento e manter um painel de gestão à vista pode ser mais simples do que imaginamos. 

Importante entendermos que gestão à vista nem sempre é ter aqueles telões espalhados por toda empresa ou mesmo ter uma quantidade infinita de relatórios e ferramentas super avançadas. A gestão à vista vai muito além da tecnologia, é cultural. 

Vamos entender neste artigo que, para se ter uma gestão “à vista”, basta que as pessoas necessárias consigam ver as informações corretas. Você irá entender que gestão sem visibilidade pode ser como um carro no escuro e o perigo pode estar na próxima esquina. 

Gestão da incerteza

Uma famosa frase do conto “Alice no País das Maravilhas” diz que: “se você não sabe para onde quer ir, qualquer caminho serve”. 

Quando um time está em um projeto, plano de ação ou mesmo em tarefas do dia a dia e não conseguem enxergar o que precisa ser feito, o que está sendo feito e o que falta para fazer, pode ser um cenário perfeito para caminhar na direção errada. 

Seja pela cultura ou falta de procedimentos, a inexistência ou baixa gestão à vista impossibilita que as pessoas envolvidas consigam acessar os dados que podem ser cruciais na tomada de decisão. 

Quando chegamos em um estabelecimento e visualizamos uma placa com os produtos e serviços que são ofertados, é uma forma simples e efetiva de gestão à vista. Esse simples fato não nos deixa na escuridão e ajuda para que possamos tomar a decisão de permanecer ou não. 

A tecnologia nem sempre é a solução

Normalmente, pensamos em dar visibilidade a informações através de sistemas informatizados para que fique visível a todos. Mas, algumas vezes, ações simples e que demandam apenas métodos corretos, sem ser digitais, podem resolver o problema. 

Uma das ferramentas mais utilizadas em inúmeras empresas, por milhares de pessoas, é o Kanban. Com uma visão simples, podemos dar visibilidade do que deve ser feito, do que estamos fazendo e do que já está feito, como mostra o exemplo: 

kanban para gestão à vista

Esse simples quadro nos ajuda a organizar as ações e dar visibilidade para as pessoas que necessitem ter acesso. 

No quadrante “a fazer”, colocamos tudo aquilo que precisamos fazer naquela semana, dia ou outro período. 

No quadrante “fazendo”, ficam todas as atividades que estão em execução por um determinado momento. 

Por último, o quadrante “feito” é reservado para as atividades que já finalizamos. 

Importante ressaltar que o Kanban é um método que merece ser estudado em sua profundidade, pois suas aplicações e maneiras de utilizar são inúmeras. 

O legal do Kanban é que ele não fica limitado apenas aos ambientes corporativos. É possível utilizar em nosso dia a dia, inclusive para atividades caseiras. 

Hierarquia de gestão à vista

O nível de detalhamento das informações pode mudar bruscamente dependendo de quem precisa acessar os dados e quais decisões precisa tomar. 

A pirâmide representa os três níveis hierárquicos em uma organização. 

gestão à vista

Em sua maioria, os níveis estratégicos das organizações são ocupados por pessoas com status de presidência, diretoria, acionistas ou outras funções com a similaridade de tomada de decisões parecidas. 

Nesses casos, as informações precisam ser compiladas e não há necessidade de muitos números, pois eles devem representar uma junção de diversos outros que estarão em níveis hierárquicos inferiores. 

Em níveis táticos, que são ocupados por pessoas com cargo de liderança de departamentos, supervisão ou outros em mesmo nível, os dados são mais detalhados, mas ainda sim com um nível de compilação que permite tomar determinadas decisões mais táticas. 

No nível operacional, a quantidade de informações é maior, pois a necessidade de análise é mais detalhada. 

Independentemente do nível hierárquico, ter visibilidade da informação ajudará na tomada de decisão e a manter as pessoas informadas de como está o andamento de determinada situação e quais são as tendências. 

Visibilidade do que realmente importa

Quando estamos dirigindo um carro, olhamos para a quantidade de combustível, velocidade que estamos, nível de óleo e algumas outras poucas informações. 

Embora essa quantidade seja pequena, entre 4 e 6 indicadores, eles nos dão uma segurança de que não iremos ter um problema de parada do carro, a não ser que outras partes apresentem defeito. Assim deve ser em nossa gestão à vista. 

Um erro fatal pode ser o de dar visibilidade a coisas que não importam, como olharmos para a carga da bateria com o carro em movimento, uma vez que ele não irá parar. 

Quantidade de informações nem sempre significa qualidade. Ter muitos números que não dizem é pior do que ter apenas dois números que nos mostram muita coisa. 

Algumas vezes podemos ser levados a tomar decisões erradas pelo simples fato de confundirmos dado com informação. O fato de um projeto estar oitenta por cento concluído pode não significar muita coisa, pois é apenas um dado. 

Nesse mesmo caso, o projeto estando a oitenta por cento, mas deveria estar noventa, já fornece uma informação de que está dez por cento atrasado. 

A tecnologia a favor da gestão

Ter as melhores ferramentas não garante que tenhamos uma excelente gestão à vista, mas pode ajudar muito. 

Com o avanço da tecnologia, muitas ferramentas de Business Intelligence (BI) possibilitaram o acesso às informações em tempo real e em qualquer lugar com acesso à internet. 

Com os métodos corretos, tecnologias de apoio e escolha das informações que realmente são importantes, o processo de tomada de decisão pode ser substancialmente melhor. 

Ferramentas não fazem a gestão sozinhas, mas são ótimas aliadas, quando usadas de maneira correta e para a função adequada. 

Quando utilizadas de maneira errada, elas podem se tornar inimigas e menos eficientes do que uma cartolina e meia dúzia de post its. 

Gestão à vista em longo prazo

Criar uma cultura de gestão à vista normalmente leva as pessoas a uma mudança de cultura. Um cenário comum é o de pessoas criarem informações e mantê-las armazenadas em suas mentes ou computadores. 

A gestão à vista deve ser um processo contínuo, em melhoria contínua constante. 

Resistências podem existir, seja por pessoas que se incomodam em compartilhar ou mesmo por não possuírem o hábito de externalizar dados. Por isso, uma mudança cultural será um diferencial para implantação e manutenção da gestão à vista. 

Faça sua gestão à vista, seja no seu ambiente profissional ou mesmo pessoal. Torne isso um hábito e você verá que não ter as informações corretas pode te levar a caminhar no escuro. 

Por enquanto ficamos por aqui. Até a próxima! 

Quer saber mais sobre estratégia, agilidade e inovação? Leia os artigos do blog da Meliva! Visite a nossa página de conteúdos gratuitos e baixe nossos e-books, canvas e templates. Ou, se preferir, ouça nosso podcast no Spotify.

Marsal Melo
Marsal Melo

Sócio-diretor da Mundo de Projetos e co-fundador da Meliva.
Professor de pós-graduação em agilidade e projetos.
Mestre em inovação corporativa.
Coordenador de MBAs IPOG

9 de dezembro de 2020/por Marsal Melo
https://meliva.com.br/wp-content/uploads/2020/12/Artigo-014-Gestao-a-vista.png 524 780 Marsal Melo https://www.meliva.com.br/wp-content/uploads/2021/07/Meliva-horizontal-roxo-laranja.png Marsal Melo2020-12-09 09:34:292022-06-24 10:22:56Uma cultura de gestão à vista colaborativa

Posts recentes

  • MDP: Como filtrar as soluções mais desejáveis
  • Como apresentar ideias inovadoras
  • Apresentando os resultados
  • Procedimentos de encerramento
  • Mantendo o engajamento do time

Categorias

  • Agilidade (31)
  • Artigos internos (2)
  • Estratégia (35)
  • Inovação (29)
  • Regras (1)
  • Sem categoria (10)
  • Tutoriais (10)

Nuvem de tags

Agilidade ajuste da solução business model canvas canvas como inovar desempenho design thinking entregas entrevista empática Equipes Estratégia food fun Gestão à vista inovação início e fim kanban market fit metas modelo de negócios negócio níveis de inovação objetivo objetivos Personas Planejamento plano de negócios processo processo de inovação Produto produto market fit Projeto projetos propósito resultados rotina Scrum squads startups startup unicórnio startup zebra Times tipos de inovação tipos de startups visibilidade

  • Instagram
  • Facebook
  • LinkedIn
  • Spotify

Sobre a Meliva

Crie conteúdos multimídia incríveis, em poucos minutos, usando o poder da inteligência artificial

Textos incríveis, locuções com voz natural, vídeos apresentados por avatares e imagens exclusivas. Em português, espanhol e inglês. Tudo gerado pela inteligência artificial mais poderosa do mundo.

Meliva Online

Hub Cerrado

R. do Parque, 135 – Jardim Atlântico

Goiânia – GO -Brazil, 74343-245

  • Home
  • Experimente
  • Conteúdos
  • Blog
  • Entrar
  • Inteligência Artificial
© Copyright | Meliva Online | Todos os direitos reservados
Scroll to top