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A real jornada do consumidor

Em algum momento da sua trajetória na empresa em que trabalha, você já se passou como cliente das soluções que ela oferece, desde a descoberta da necessidade de um produto ou serviço até o seu consumo e pós venda? Você conhece a jornada do seu consumidor?

A jornada de um consumidor quando ele se relaciona com o produto ou serviço de uma empresa é diferente da jornada que a empresa oferece para ele. Neste artigo, você vai entender o porquê desse pensamento.

Se você quer saber como construir a melhor jornada de um produto ou serviço para o seu cliente, tenho certeza que irá aproveitar muito esse conteúdo.

Falar da jornada do cliente é compreender todas as etapas e caminhos que ele realiza, desde quando sente a necessidade de utilizar uma determinada solução ou serviço até o processo de escolha, uso e a experiência com essa. 

E não tem como falarmos de jornada do consumidor ou do cliente sem compreendermos o conceito de AIDA.

AIDA é uma sigla que significa: Atenção; Interesse; Desejo e Ação. São todas as etapas e os comportamentos que uma empresa precisa despertar e trabalhar em seu cliente para que ele sinta a máxima experiência possível quando ele se relaciona com uma marca no mercado, desde o primeiro contato até usufruir do produto ou serviço e o relacionamento posterior..

O objetivo principal é aumentar o fluxo de potenciais leads de negócio, chamar a atenção dele para convertê-lo em um cliente satisfeito em algum momento, mantê-lo na base ou fazê-lo comprar mais, seja do mesmo produto ou não.

Nos últimos anos, termos como Customer Success, ou sucesso do cliente vieram a tona, principalmente no ecossistema de startups, como formas de medir o crescimento das vendas e “satisfação” dos usuários em uma determinada empresa, onde essa acompanha toda a experiência do seu cliente de ponta a ponta no negócio quando ele se relaciona com um produto ou serviço.

Um momento crucial para compreender se o cliente está satisfeito ou não de verdade com a escolha que fez e, ao contrário do que muitas empresas acham, não é uma forma diferente de fazer o “pós-venda” tradicional, pois aqui o prevalece é apenas saber se logo a pós a compra, o produto ou serviço atendeu ou não a necessidade dele, e muitas aproveitam para fazer upsell (uma nova venda) sem esse cliente ter passado por toda a jornada.

Atitudes como o exemplo a seguir eram muito comuns em empresas de serviços de entretenimento ou telefonia anos atrás. Você tinha acabado de comprar um pacote de assinatura de TV a cabo e internet, não tinha nem uma semana de experiência e o telemarketing da empresa já te ligava oferecendo um adendo ao plano por um acréscimo “x”.

Em todo o processo de identificar uma jornada real do cliente no pensamento tradicional, tenta-se inserir o mesmo nas tarefas que ele precisa cumprir para alcançar os resultados prometidos pelo produto ou serviço contratado ou adquirido.

Identificando a real Jornada do Consumidor

Empreendedores de startups são especialistas em criar uma jornada do cliente que tenha total aderência com as necessidades e dores reais dos seus personas. Empresas tradicionais não. Mas será porquê isso acontece?

Se pegarmos como exemplo a jornada de uma pessoa quando ela decide se deslocar pela cidade e precisa chamar um carro particular, um táxi, como é que a empresa, central de táxis, enxerga esse consumidor? Como ela o insere em sua jornada de chamar um carro e chegar ao seu destino?

O principal foco da empresa estará em prestar um serviço de qualidade para que o cliente se sinta satisfeito e, quando precisar novamente de um táxi, ele volte a utilizar os serviços da mesma empresa. Então, a qualidade aqui estaria relacionada à fazer um carro chegar no menor tempo possível até essa pessoa, andar em um carro confortável e limpo e com um motorista educado. Mas é claro que você pode afirmar que isso era raro, o único interesse era fazer a corrida e cobrar.

Perceba que muitas pessoas estariam satisfeitas somente com o fato do carro chegar até ela e as levarem em seus destinos no menor tempo possível. Por outro lado, fica a pergunta:

Essa é mesmo a jornada real do cliente? Ou é a jornada do produto ou serviço da empresa?

É mais fácil eu ter um produto primeiro para depois inserir o cliente na jornada dele, do que a empresa criar a jornada real do produto em cima das reais necessidades e dores dos clientes.

Mesmo tendo um bom serviço prestado, alguém enxergou que o que o cliente quer não é chamar um táxi, ele apenas precisava fazer isso.

Mas e as várias frustrações que um passageiro pode passar no uso desse tipo de serviço, como: não saber onde está de fato o carro, não conhecer o preço que pagará pela viagem, ter dúvidas do trajeto do motorista e outras, isso não consta na jornada do cliente?

Na visão da empresa o pensamento era simples, nem todo mundo tem carro, precisam de um táxi e meu serviço é levar a pessoa e cobrar o máximo possível de acordo com as bandeiras, para eu ganhar mais. Quanto mais longo o trajeto do carro, maior será o valor da corrida.

Foi esse pensamento, esse modelo engessado do sistema de viagens de carros particulares, que fez com que novas soluções de mobilidade individual de aplicativo fossem criadas e que conquistaram milhões de adeptos pelo mundo, que ao invés de pegar um carro com taxímetro, optassem por uma solução que oferecesse o preço exato de uma corrida, o rastreamento do carro em tempo real, pagamento facilitado e até avaliação do motorista.

Mas fica aqui uma indagação tão óbvia e tão distante da operação do modelo tradicional:

“Se as cooperativas ou centrais de táxi, já conheciam a origem, onde o passageiro estava, e o seu destino, para onde ele iria de fato, e já existia o Google Maps, que permite você inserir um endereço de partida e o ponto de chegada, traçando as melhores rotas, porque não foram essas empresas que melhoraram a jornada do usuário entregando para ele o preço exato de uma corrida? E não fazê-lo passar por momentos de frustrações de ter apenas uma quantia em dinheiro no bolso e pedir para descer antes de chegar no lugar desejado por ver no taxímetro que o valor da corrida superou essa quantia?”

Entender a verdadeira jornada do cliente é uma maneira clara de se conseguir questionar o modelo de negócio da sua empresa e validar as dores com maior intensidade que precisam ser aliviadas de imediato.

Construindo a real jornada do cliente

A imagem abaixo representa a construção da jornada de um jovem de 18 anos que precisa estar às 8 da manhã no seu primeiro emprego, distante a 20 km de sua casa, e os seus pais não possuem carro.

Nos dias atuais, claro que ele poderia chamar um carro particular, mas muitos ainda dependem do serviço de transporte público coletivo e, nesse caso, ao mapearmos a jornada desse garoto e identificarmos todas as etapas que ele precisará realizar para conseguir chegar cedo no seu tão sonhado primeiro emprego, visualmente fica fácil observar que ele só se sente feliz em toda a jornada que se relaciona com o serviço “ônibus” quando, este chega ao ponto (ufa, alívio) e quando ele desembarca.

jornada do consumidor

A partir dessa representação visual, é que surgem as verdadeiras perguntas que podem ajudar a transformar os serviços ofertados pelas empresas no mercado.

E o objetivo aqui não é criticar, mas questionar os modelos com foco na dor do cliente.

Como é possível melhorar o serviço de transporte público coletivo ao cidadão, sendo que quando esse usa o serviço só se sente feliz na jornada quando não precisa mais do ônibus?

A partir desses questionamentos e independente do segmento em que você atua, irá conseguir identificar a real jornada do seu consumidor ou cliente para aí sim propor uma jornada hipotética que venha a melhorar cada um desses pontos de dores levantados na jornada real dele. 

No artigo de hoje, você aprendeu a diferenciar a jornada real do cliente em relação a jornada que uma empresa oferece. Viu que independente da qualidade que pode ser ofertada, podem existir dores ainda não solucionadas no mercado e mesmo conhecidas, que geram um grande resultado financeiro para uma empresa mas ao mesmo tempo será onde irá perder mais clientes no futuro para novas alternativas.

Viu que atender às necessidade do cliente conhecendo cada uma das etapas, da AIDA – Atenção, Interesse, Desejo e Ação, são fundamentais para gerar o encaixe perfeito da solução na necessidade do cliente.

Gostou desse conteúdo? Que tal se passar pelo seu cliente em suas verdadeiras necessidades e dores e reconstruir a jornada pela qual ele se relaciona com a sua empresa? Desde quando toma conhecimento da necessidade da solução até a aquisição e uso?

Quer saber mais sobre estratégia, agilidade e inovação? Leia os artigos do blog da Meliva! Visite a nossa página de conteúdos gratuitos e baixe nossos e-books, canvas e templates. Ou, se preferir, ouça nosso podcast no Spotify.

Paolo Petrelli
Paolo Petrelli

CEO na PontoGet Inovação e Sócio na Meliva
Professor de MBA em Inovação.
Ajudo médias e grandes empresas a tornar seus colaboradores mais criativos, inovadores e produtivos.

17 de setembro de 2021/por Paolo Petrelli
https://meliva.com.br/wp-content/uploads/2021/06/Real-Jornada-externo.png 524 780 Paolo Petrelli https://www.meliva.com.br/wp-content/uploads/2021/07/Meliva-horizontal-roxo-laranja.png Paolo Petrelli2021-09-17 09:48:352021-09-17 09:48:36A real jornada do consumidor
Inovação

Market fit: o ajuste perfeito da solução no mercado

Porque uma startup, quando surge e lança um produto no mercado, não possui CNPJ? Para testar sua solução com os seus primeiros clientes o que importa não é a empresa nesse momento?

Como é possível validar um produto ou serviço sem ainda fazer tantos investimentos na ideia ou negócio?

É o que você verá no artigo de hoje, sobre market fit, ao compreender a teoria por trás do encaixe perfeito do produto às necessidades do mercado.

Esperamos que você aproveite a leitura e consiga refletir sobre como aplicar ou repensar a sua jornada estratégica. Continue com a gente!

Market fit: Entendendo O Customer Development – Teoria do Desenvolvimento do Cliente

Steve Gary Blank foi o pai da teoria do Customer Development, teoria do Desenvolvimento do Cliente, amplamente divulgada em seu best seller “The 4 Steps to the Epiphany”, no Brasil traduzido para “Dos 4 passos do desejo à realização”.

Segundo ele, nenhuma startup morre por falta de tecnologia ou desenvolvimento do produto, mas sim por falta de cliente. E, nisso, instiga: se as empresas possuem um processo para gerenciar o desenvolvimento de um produto, porque não pensar em uma metodologia para gerenciar o desenvolvimento do cliente?

Outro ponto interessante dessa abordagem é: para que desenvolver e construir uma empresa antes de validar o cliente e encontrar o market fit do produto?

Durante o processo de validação de uma ideia, desde a descoberta do problema do cliente até o entendimento e validação que ele quer que isso seja de fato solucionado e esteja disposto a pagar por uma solução.

Muitas coisas podem acontecer no caminho e o risco de uma ideia ser invalidada é grande, então como é possível descobrir qual o momento ideal para se partir para uma oferta em massa da solução ou produto e registrar a empresa, o CNPJ?

Normalmente, uma empresa parte do pressuposto que possui uma ideia de produto ou serviço, realiza uma pesquisa de mercado e viabilidade técnica e econômica, prototipa e desenvolve o produto e o lança. Blank propõe fazer o “mesmo”, mas agora com foco no cliente, em descobrir, validar e construir o cliente ao mesmo tempo que vá desenvolvendo um produto.

Particularmente, acredito que um novo produto só deva ser desenvolvido depois que o cliente está validado, o que não é uma tarefa fácil de se executar.

Era o ano de 2009, precisamente no mês de junho, quando os empreendedores alemães, Niclaus Mewes, que aos 18 anos abriu sua primeira fábrica de softwares, e seu sócio, Sven Kuelper, fundaram a mytaxy, o primeiro serviço da Europa, uns dizem do mundo, que conectava motoristas de táxis com passageiros pela web. 10 anos depois seria adquirido por uma joint venture entre as empresas BMW e Daimler renomeando para Free Now.

Incomodados com o modelo de oferta de serviço de corridas particulares pelas companhias de táxis, resolveram conectar o usuário ao motorista sem intermediários através de um aplicativo com facilidade de pagamento online. Mewes sonhava longe, enxergava que a Mytaxi poderia ser tornar líder mundial em serviço de táxi.

O serviço, que desde o início já atraiu a atenção de grandes investidores, se expandiu rapidamente por mais de 40 cidades alemãs, atraindo já nos primeiros anos mais de 7 milhões de downloads com 35 mil motoristas cadastrados.

O desafio inicial dos empreendedores era de aumentar a qualidade prestada pelos serviços de táxi, pressionando assim o bom atendimento e, como estratégia, mostram ao motorista que ele poderia se tornar um empreendedor, podendo gerenciar suas próprias corridas sem depender de empresas terceiras e sendo avaliado pelos clientes o ranqueando no aplicativo.

Inteligentemente, Mewes teve uma ideia de integrar sua solução inicial ao Google Maps, pois ele sabia que para conseguir fazer o passageiro ter a noção de quanto tempo faltava para o carro chegar até ele e saber o preço de uma corrida, precisava saber a distância entre dois pontos: A – origem e B – chegada.

Com isso, ele permitiu que o usuário, ao solicitar uma corrida, já soubesse do preço final aproximado que iria pagar, trazendo assim transparência para o cliente.

Interessante lembrar que em março de 2009 já havia sido fundada a Uber em São Francisco, nos EUA, e isso reflete que de certa maneira estava iniciando pelo mundo uma corrida de aplicativos de mobilidade urbana.

market fit

Encontrar o product market fit do cliente é entregar a máxima experiência de usuário possível da solução com a estratégia de marketing encaixada às suas necessidades de modo repetível e escalável, utilizando do mesmo esforço de venda.

Uma vez já testado o produto ou serviço com uma base inicial de clientes adotantes, os chamados early adopters, é preciso, de maneira qualitativa e quantitativa, verificar o tamanho do mercado escolhido

Tem uma frase que vale a pena destacar:

“Qualquer que seja sua estratégia, qualquer que seja seu negócio, comece de trás para frente. Comece pelo consumidor.” (Ram Charam) do livro Execução (2004) – A disciplina para obter resultados.

Vimos que inovar e ser ágil, em realidades instáveis, é mais do que conceitos teóricos e que o senso de pertencimento em todos os níveis é combustível para trabalhos cada vez mais colaborativos e dinâmicos.

Por enquanto ficamos por aqui, até a próxima!

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Paolo Petrelli
Paolo Petrelli

CEO na PontoGet Inovação e Sócio na Meliva
Professor de MBA em Inovação.
Ajudo médias e grandes empresas a tornar seus colaboradores mais criativos, inovadores e produtivos.

9 de setembro de 2021/por Paolo Petrelli
https://meliva.com.br/wp-content/uploads/2021/06/mkt-fit-externa.png 524 780 Paolo Petrelli https://www.meliva.com.br/wp-content/uploads/2021/07/Meliva-horizontal-roxo-laranja.png Paolo Petrelli2021-09-09 14:18:582021-09-09 14:21:01Market fit: o ajuste perfeito da solução no mercado

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