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Paolo Petrelli
Inovação

Lean Startup e o ciclo Construir, Medir e Aprender

   Tempo de leitura:  11 minutos

Quando um time já possui uma ideia concebida e passou por algumas etapas de validação de hipóteses no mercado, o recomendado dentro do processo de validação estruturada que já vimos em outros artigos aqui na Meliva é, após identificar o perfil de cliente ideal em cima de um problema real validado no mercado, começar os testes de desenvolvimento e tração do negócio, mas muitos se perguntam, por onde começar, o que priorizar e como reduzir o tempo de construir algo inovador que de fato o mercado queira? 

Se você também tem dúvidas sobre isso, então esse artigo foi escrito para você, vou te mostrar como fazer a gestão de testes e desenvolvimento de uma nova ideia, especialmente digital, partindo do ponto de ofertar produtos e serviços desejados pelas pessoas. 

Conhecendo a metodologia do Lean Startup 

Uma das mais recomendadas metodologias para o desenvolvimento e testes de startups, denomina-se: Lean Startup (ou Startup Enxuta mesmo nome do seu livro best seller) é uma metodologia de criação e gestão de startups. Esse método ensina como criar produtos desejados por clientes, gerando ciclos de aprendizado rápidos, em que as mudanças no direcionamento das estratégias da empresa aconteçam visando um crescimento acelerado. 

Na teoria adaptada do Desenvolvimento do Cliente, Eric Ries apresenta como você pode levar uma empresa para um crescimento acelerado por meio do direcionamento do aprendizado contínuo, conforme mostra a imagem abaixo. 

Aprendendo com um exemplo prático

Um exemplo que deu motivação inclusive para a criação do livro pelo Eric Ries, foi a fabricante de automóveis, Toyota que já aplicava os princípios lean em seus processos de produção enxuta e ágil de veículos.

Contudo, nesse artigo vou te apresentar outro exemplo, de como esse método é aplicado, resgatando aqui do próprio livro: The Lean Startup ou A Startup Enxuta, que foi o projeto desenvolvido pela Google em 2009, chamado de Google Wave, que foi uma solução que prometia inovar na maneira das pessoas se comunicarem com suas equipes, com a ousadia de até substituir o e-mail e fazendo até compartilhamento de fotos pela mesma solução, lembro eu como autor desse post que já experimentei e confesso que gostei, fui um dos 100 mil usuários que puderam testar a solução, mas que acabou sendo descontinuado por motivos de não aderência às metas de usuários esperadas e transformado em outro projeto, ou melhor, pivotado, o que veremos adiante.

Por outro lado, várias de suas funcionalidades foram inseridas em outras ferramentas do Google e tornando-as também disponíveis em bibliotecas de códigos abertos para desenvolvedores que na época participaram bastante do projeto, onde se transformou em uma plataforma colaborativa de desenvolvimento para computação web e protocolos de comunicação.

E como o ciclo Lean Startup visa medir o aprendizado, vamos conhecer esse estudo de caso.

Case: Google Wave

O Google Wave, foi proposto e desenvolvido por dois irmãos que trabalhavam na Google, um deles o Rasmessen, que foi gerente de Engenharia da Google, e já tinham um trackrecord admirável, eles tinham desenvolvido o serviço de mapas conhecido como Google Maps, dá para notar o nível dos caras não é mesmo?

Tudo partiu de um desafio inicial: “Como seria o e-mail do futuro se inventado “hoje”?”

Um dos grandes diferenciais que o Waves possuía era, que com base em milhões de feedbacks de usuários de email, ao enviar um email e não conseguir após o envio, excluir aquele e-mail no servidor de e-mail do destinatário, ou então ter esquecido de adicionar algum colaborador no mesmo, o waves permitia que a interação com o “email” enviado pudesse ser feita a qualquer momento como se fosse mensagem instantânea e colaborativa e ainda poderia ter o status da mensagem alterado para público, apenas uma pessoa, ou privado para as pessoas selecionadas.

A estratégia inicial adotada para atrair os early adopters, ou primeiros clientes usuários adotantes da solução, foram após testes com a equipe da própria Google, abrir para 100 mil usuários que cada um poderia enviar convites para seus amigos, aonde chegaram até a ser comercializados em sites de leilões à época, mas aqui começavam os problemas ou melhor, testes e aprendizados.

Ao utilizar os serviços do Wave, os usuários não conseguiam integrá-lo a outros usuários de servidores de e-mails normais como: @hotmail, @yahoo, …, ou corporativos, e ai a aderência começava a diminuir.

Como já falamos aqui em outros artigos:

“Não importa a ferramenta ou produto que a sua empresa oferece, o que o cliente quer é que o resultado dele seja alcançado”

Assim os usuários não estavam apenas a fim de experimentar mais uma ferramenta do google que seja bonitinha, agradável e inovadora caso ela não funcionasse com integrações com os demais serviços que estes usuários já utilizavam e isso levou ao encerramento do projeto pois não era possível essas integrações segundo o time de engenharia da Google.

Talvez se o foco da Google tivesse sido as empresas, o negócio poderia ter dado muito certo, não como uma plataforma de comunicação aberta que substituiria o e-mail como uma de comunicação entre equipes e compartilhamento de arquivos dentro de uma estrutura organizacional, mas quem somos nós para sugerir esse nicho e será que eles não pensaram nisso também?

Como aplicar a metodologia Lean para a sua ideia

  • A primeira coisa é definir um nicho de mercado e conhecê-lo bem com hipóteses validadas das dores ou necessidades e do seu cliente ideal ou personas.
  • Olhando para a estratégia do negócio, é garanta uma eficiência máxima no processo de desenvolvimento, testes e a iteração com o cliente que deve acontecer em todo o momento da execução do negócio.
  • Combine o desenvolvimento do cliente, do mercado com soluções tecnológicas existentes, assim você irá minimizar o risco de criação e a alocação de investimentos em novas tecnologias ainda não experimentadas ou não aceitas pelo cliente.
  • Busque desenvolver o MVP (Produto Mínimo Viável) da ideia, de modo ágil, um protótipo funcional sem precisar criar uma tecnologia proprietária no início, mas para efeito de testes e coleta de feedbacks.
  • Encontre os primeiros usuários que irão experimentar a sua solução e lhe dar uma série de feedbacks para ajudá-lo no desenvolvimento, os chamados: early adopters, não lance sua solução no mercado já pronta 100% esperando que o seu público-alvo a encontre e utilize, isso não irá funcionar.
  • Comece testes de validação, inicie por encontrar os usuários iniciais que estariam dispostos a pagar pela sua solução mesmo que ainda não esteja 100% pronta, definindo uma métrica de números de usuários iniciais adotantes, por exemplo: o desenvolvimento de tecnologia proprietária só teria início se a solução alcançar 100 usuários pagantes com uma receita mensal de ao menos cinco mil reais.

Com isso você irá percorrer todo o ciclo do aprendizado iterativo dessa abordagem Lean Startup: construindo, medindo e aprendendo com os erros e feedbacks e ajustando a solução mediante as necessidades do mercado e não da sua empresa apenas.

É uma prática que vai ajudar a aliviar os desperdícios de investimentos a serem alocados em um projeto ou mesmo gastos desnecessários no desenvolvimento de funcionalidades que os clientes não queiram e ajuda a medir o crescimento orgânico do negócio antes de se gastar com marketing e comercialização.

Benefícios do método Lean para a sua empresa

Os principais benefícios que a sua empresa irá alcançar seguindo esse método e que resumem bem este artigo, para que você possa aplicar esses princípios no dia a dia, são:

Aprendizado contínuo testado e validado

Modelos de negócios desenvolvidos pelas startups funcionam pois são voltados para o desenvolvimento experimental visando a validação por meio de testes de mercado antes que o desenvolvimento final do produto seja feito, isso permitirá coletar a percepção real do cliente em relação ao produto ou serviço conforme suas necessidades reais e assim permitindo adaptação constante, o que irá evitar gastos desnecessários ou sub dimensionados em um projeto de uma nova ideia ou mesmo melhoria em produtos e serviços existentes.

Construção, medição e controle

Define claramente o caminho a ser executado para transformar ideias em negócios rentáveis e desejados pelos clientes, colocando esses em todo o processo de desenvolvimento, testes e crescimento.

Feedback contínuo

Com o cliente sempre participando do processo, a sua empresa passa a coletar informações em tempo real e importantes para definir a gestão de mudança de rumos, ou reposicionamento do produto ou serviço no mercado antes que os recursos acabem.

Que nem diz o Ash Maurya:

“O que importa não é começar com o melhor plano, mas começar antes que os recursos acabem”

Se você gostou desse artigo, não esqueça de compartilhar com seus colegas, e fique à vontade para compartilhar sua opinião ou dúvidas a respeito do processo de desenvolvimento enxuto de uma ideia, produto ou serviço.

Paolo Petrelli
Paolo Petrelli

CEO na PontoGet Inovação e Sócio na Meliva
Professor de MBA em Inovação.
Ajudo médias e grandes empresas a tornar seus colaboradores mais criativos, inovadores e produtivos.

3 de fevereiro de 2022/0 Comentários/por Paolo Petrelli
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