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Estratégia

Agilidade x governança: como conciliar?

Agilidade se tornou algo necessário em todas as organizações, mas como implantar uma cultura com pensamento e comportamento ágil e garantir a governança?

Documentação em excesso é prejudicial, mas é preciso garantir que a informação esteja disponível e minimamente documentada.

Vamos aprofundar no assunto e entender como implantar uma cultura onde as pessoas trabalhem com agilidade, mas sem deixar de lado uma governança que garanta a disponibilidade das informações e diminua o excesso de burocracia. Afinal, a informação armazenada apenas em nossa mente é perecível.

Introdução

Trabalhar com equipes ágeis, criar uma cultura de agilidade, entregar valor em ciclos curtos e de valor constantemente ao cliente se tornou uma necessidade para todas as empresas, independentemente do tamanho ou segmento.

Quando isso tudo acontece na prática, podemos imaginar que pode não ser o cenário perfeito, mas que a empresa e as pessoas estão no caminho certo.

Um cuidado ao se adotar práticas orientadas à agilidade é o de não garantir uma governança que permita criar e manter registros de informações que podem ser de extrema importância para auxiliar no processo de tomada de decisão.

Inúmeros guias, frameworks e boas práticas são utilizados para aumentar as chances, sejam elas ligadas a projetos ou mesmo a processos: Scrum, Kanban, PMBOK, etc. O fato é que não existe uma receita de bolo que possa ser replicada sem se fazer os devidos ajustes para cada realidade.

Diferentes camadas de gestão

Diversos são os modelos e formações para montar equipes de projetos, podendo variar desde o conceito mais simples de time, grupo, equipe, até conceitos mais recentes, como os squads. Independentemente do modelo a ser adotado, eles irão trabalhar em frentes que precisarão de níveis diferentes de governança, que deverão estar conectados.

Planejamento de sprints, reuniões diárias, reuniões de kanban, dentre outros eventos podem ser utilizados para manter a organização. Mas é preciso ter ciência de que uma camada de governança deve ser alimentada para que determinadas pessoas possam tomar decisões e entender o todo.

O uso de post-it se tornou comum entre as times/squads. Eu particularmente adoro essa prática, pois acredito que ela estimula a criatividade e a colaboração.

Embora o uso de post-it tenha ajudado a manter um ambiente mais criativo e colaborativo, em determinado momento pode ser necessária uma documentação, sem excesso, para garantir essa camada de governança.

Quando se fala de governança, não é, e não deve ser aquelas documentações a perder de vista que demoraram mais tempo para serem criadas do que para gerar valor ao produto que está sendo desenvolvido.

“Aqui nós somos ágeis e não perdemos tempo com documentação”.

Esse é um extremo que deve ser olhado com cautela, pois a gestão do conhecimento pode ser prejudicada caso todos achem que, pelo fato de se adotar práticas ágeis, toda a documentação está fadada a extinção.

O próprio Manifesto Ágil reforça que devemos valorizar mais o produto em funcionamento do que documentação abrangente. Percebam que o termo “abrangente” remete a excesso, mas não diz que não devemos documentar.

Auto-organização – Liberdade à criação

A auto-organização pode ser considerada da seguinte forma: fato de times/squads/equipes trabalharem com senso de que todos sabem de suas responsabilidades sem que precise ficar alguém o tempo todo dizendo o que fazer.

Parece difícil, e é, desenvolver times auto-organizados. O próprio framework Scrum cita que ele é fácil de entender, mas difícil de aplicar, pelo fato de exigir muita disciplina. Em se tratando de auto-organização, essa citação pode cair como uma luva.

As pessoas precisam de liberdade para criação. Isso é fato. O grande desafio pode ser o de dar essa liberdade e, ao mesmo tempo, garantir que a informação estará disponível e atualizada para diferentes níveis dentro da organização.

Arrastar um post-it do quadro fazendo para pronto ajuda a dar visibilidade de que uma tarefa foi concluída, mas e em níveis superiores? Como fazer com que essa informação chegue até as pessoas que precisam dela para tomar determinadas decisões?

Podemos tomar como certo que nem todas as atividades do projeto precisam ser levadas ao conhecimento de todos mas, para determinadas tarefas críticas ou mesmo algumas entregas, é preciso chegar ao conhecimento de pessoas que estão fora do projeto.

Eis um grande desafio: manter a liberdade do time e garantir que as informações importantes sejam documentadas e levadas até seus destinatários.

Agilidade e governança precisam conversar

Ser ágil, entregar em ciclos curtos, validar com cliente, planejar o próximo ciclo, errar cedo para aprender rápido. Tudo muito lindo, mas se não mudar a cultura, nada mais é do que bordões filosóficos.

Profissionais que trabalham com agilidade no dia a dia sabem que a cultura pode comer todos esses conceitos no café da manhã.

As empresas normalmente vivem de resultados, salvo casos de filantropias e outras do gênero. Mesmo com todas essas boas práticas, que funcionam quando bem aplicadas, de nada adianta se não gerar resultados e esses dados, para que possam ser analisados, precisam ser coletados e compilados, o que acontece na camada de governança.

Agile Coach, Scrum Master, Gerente de Projetos, Product Owner. Seja qual for o papel da pessoa responsável por liderar o time, ela tem a responsabilidade de garantir a visibilidade das informações e isso para pela governança do projeto, podendo chegar ao nível de portfólio. Caso fique definido, membros do time também podem ter essa função. O que não é recomendado é que não se documente.

A estratégia direciona uma empresa e deve orientar para que ela gerencie os projetos certos. São eles que farão com que ela alcance seus objetivos. Essa é a trilha primária em qualquer tipo de empresa.

Se não houver uma conversa entre o que está acontecendo em todos os projetos individualmente com os níveis táticos e estratégicos, existe um grande risco de se realizar uma gestão no escuro, podendo estar a caminho do abismo.

Seja no nível de presidência, diretoria, departamentos ou outros que estejam ligados aos níveis táticos e estratégicos das empresas, essa camada deve ser alimentada com as informações que virão de cada projeto individualmente.

Sem excessos

O pote de ouro no final do arco-íris, em se tratando de agilidade e governança, é achar o meio termo entre qual documentação é realmente importante e qual irá prejudicar o andamento do projeto, tornando o processo mais burocrático do que o necessário.

Deixar as pessoas trabalharem com liberdade, mas garantir uma documentação que consiga dar a informação necessária pode ser, e muitas vezes é, o grande desafio entre dois universos.

O conceito de lean, “enxuto”, se encaixa perfeitamente para ajudar a solucionar esse dilema. Uma governança enxuta pode ajudar a dar a liberdade que as pessoas precisam e as informações necessárias para a empresa.

Neste artigo, vimos a importância de dar liberdade para as pessoas trabalharem, mas por outro lado a governança precisa ser mantida para garantir a visibilidade das informações para as pessoas que precisam delas. 

Percebemos que não há uma receita de bolo, mas uma governança enxuta precisa sustentar as empresas, sem gerar excesso de burocracia às pessoas que estão conduzindo os projetos.

Um forte abraço! Desejo bons projetos com agilidade e governança!

Quer saber mais sobre estratégia, agilidade e inovação? Leia os artigos do blog da Meliva! Visite a nossa página de conteúdos gratuitos e baixe nossos e-books, canvas e templates. Ou, se preferir, ouça nosso podcast no Spotify.

Messias Reis
Messias Reis

Sócio-diretor na Mundo de Projetos e co-founder na Meliva
Professor de pós-graduação em agilidade e projetos.

12 de janeiro de 2021/por Messias Reis
https://meliva.com.br/wp-content/uploads/2021/01/Artigo-22-Como-conciliar-governanca-e-agilidade-1.png 524 780 Messias Reis https://www.meliva.com.br/wp-content/uploads/2021/07/Meliva-horizontal-roxo-laranja.png Messias Reis2021-01-12 08:25:152021-09-14 09:50:45Agilidade x governança: como conciliar?
Estratégia

A Estratégia do Oceano Azul: o que é?

Você acredita que, se as empresas tivessem parado de olhar para os seus competidores, teriam conseguido criar soluções mais competitivas e inovadoras e até mesmo as disrupções que surgiram no mercado e mudaram a forma das pessoas se relacionarem com produtos e serviços na indústria, mas que foram criadas por startups e não pelos líderes nas indústrias tradicionais?

Como é possível inovar sem olhar para a concorrência, criando novos mercados inexplorados e não tendo que brigar mais por preço?

Se você respondeu sim, que inovar sem ter que olhar para a concorrência é algo muito difícil de acontecer, então esse conteúdo vai te ajudar a mudar essa visão e te guiar na difícil tarefa de criar produtos ou serviços mais competitivos no mercado.

A difícil tarefa de inovar quando a atenção é voltada para a concorrência

Quando uma empresa busca criar um diferencial competitivo na indústria que atua para os seus clientes, dificilmente ela consegue gerar inovações sem olhar para o que a concorrência também está fazendo.
As empresas em geral, nos mais variados segmentos, costumam navegar em um Oceano Vermelho, cheio de tubarões. E, se tem tubarão, há sangue. Fazendo uma analogia com o mercado em geral, são competidores se degladiando, competindo pelo mesmo espaço, pela mesma fatia de mercado, onde o diferencial competitivo na maioria das vezes será oferecer um produto mais barato que o seu concorrente.

Mas será que é possível inovar de verdade sem se preocupar com os concorrentes? Leia essa frase abaixo.

“A única maneira de vencer a concorrência é parar de tentar vencer a concorrência.”​

– W. Chan Kim

Nesse artigo, vou te mostrar como não só é possível, como também apresentar exemplos reais de uma empresa que conseguiu inovar utilizando-se dos princípios dessa metodologia apresentada aqui, num setor altamente regulamentado e repleto de barreiras legais, o que tornaria o pensamento criativo e inovador mais limitado.

Chan Kim e Renée Mauborgne’s, foram protagonistas no conceito da Estratégia do Oceano Azul (2004), nome dado ao livro que escreveram que se tornou best-seller no mundo ao abordar de modo tão prático e inteligente um framework ou template que ajuda as empresas a gerarem valor em seus negócios ao criarem ou ressegmentarem mercados mais competitivos tornando a concorrência irrelevante.

Na metodologia da estratégia do Oceano Azul, uma empresa precisa olhar seis perspectivas, conforme a tabela abaixo que compara o jeito de pensar de uma companhia com pensamento tradicional e outra que adota o método proposto.

Do pensamento tradicional no Oceano Vermelho para o inovador no Oceano Azul

Trata-se mais do que apenas criar uma inovação, pois envolve pensar e redesenhar todas as atividades e processos organizacionais, envolvendo questões de utilidade, preço e custo na oferta de valor aos compradores e que precisam estar alinhados aos aspectos operacionais e funcionais da empresa.

Apesar da teoria ter surgido em 2004, alguns estudos de casos apresentados no livro da Estratégia do Oceano Azul, tratam de empresas que surgiram muitos anos antes, pegando por exemplo a indústria circense, que numa época que era discutido uma Lei no Canadá, onde ficava proibido o uso de animais em circos, precisando se reinventarem imediatamente, mas muitos circos não sabiam o que fazer, devido a estratégia de diferenciação que usavam ser baseada em cima do portfólio de atrações com animais diversos e política de preços com descontos.

Tornando a concorrência irrelevante

Em 1984, dois artistas de teatro e dança de rua, Guy Laliberté e seu amigo, Daniel Gauthier, aproveitando-se do momento que o seu país vivia e um financiamento do governo de Quebec, fundaram o Cirque du Soleil na cidade de Baie-Saint-Pau , a fim de atender a demanda de criarem atrações em comemoração ao aniversário de Quebec.

Guy que mais tarde em 2000, adquiriu as cotas do seu sócio, reinventou o modelo de negócio de circos tradicionais definindo as estratégias de eliminação, redução, aumento e criação de valor no segmento tradicional de circo, ao trazer para os espetáculos não mais animais, mas malabaristas que imitavam no limite do corpo humano.

O comportamento do animal gerava uma sensação de aproximação com o público, com muita música, dança e uma história que se baseou no circo de Moscou. Dessa forma, conseguiu criar os maiores espetáculos e shows que o público poderia assistir, tornando-se líder de mercado até os dias atuais.

Essa análise pode ser vista conforme esse template abaixo. Considere que você está nesse exato momento praticando esse pensamento em prol de ajudar a sua empresa a criar uma estratégia de Oceano Azul.

oceano azul

Quando se fala em gerar inovações nas empresas tradicionais, o foco sempre está na melhoria ou incremento de soluções existentes no mercado. Foi-se a época que a administração e o marketing eram orientados a criarem as melhores estratégias comerciais e publicitárias para mostrar ao cliente que ele precisava do produto ou serviço de uma determinada empresa ou marca.

Atualmente, a administração e o marketing precisam ser orientadas para se criar a máxima experiência possível aos clientes, devido a mudança constante do comportamento do consumidor.

Ao olharmos para o mercado em geral, pegando como modelo aqui o segmento de varejo, de bens de consumo, uma empresa para se diferenciar de seu concorrente sempre vai focar em inovações essenciais e tecnológicas, melhorando na forma, no sabor, na embalagem, no produto ou na oferta por meio digital, mas com foco no que já oferece hoje no mercado, por outro lado a concorrência irá caminhar para a mesma estratégia e muitas das vezes a competição acontece com foco na entrega do “menor valor”.

Brigar por preço pode culminar numa corrida “sangrenta”, injusta e desfavorável no tempo, pois é impossível se manter mais competitivo e inovador apenas ajustando os valores de tabela. Sempre quando um concorrente aparecer, oferecendo uma solução semelhante, de forma mais acessível e mais barata, a tendência é os clientes de nichos migrarem para esta.

Dando como exemplo um caso recente, que aconteceu na cidade de Goiânia – Goiás, uma empresa operadora de transporte público coletivo – TPC – conseguiu criar o primeiro aplicativo da América Latina que um usuário chama um “ônibus” por meio do seu celular.

A estratégia de diferenciação ocorreu quando, olhando para a forma que o modelo funcionava no Brasil e acompanhando as tendências das soluções de mobilidade individual, foi eliminado os pontos fixos e a cobrança fixa por tarifa, permitindo a criação de rota virtual com base na origem e destino real do passageiro e cobrança conforme a distância percorrida. Se você quer saber mais sobre esse caso, visite o site: www.citybusbr.com.

Veja também o artigo: Os 6 D’s da Disrupção – Democratizando e desmonetizando a indústria.

Como aplicar a Estratégia do Oceano Azul olhando para as inovações disruptivas

Nesse artigo, pudemos conhecer um pouco sobre como empresas podem aplicar a Estratégia do Oceano Azul para criarem novos mercados por meio do template de eliminar, reduzir, aumentar e criar valor na indústria. 

Vimos também que a estratégia do Oceano Azul é mais que inovação, pois necessita de mudança completa na estrutura de atividades e processos organizacionais de uma empresa e que, para chegar em um resultado almejado, é preciso uma equipe dedicada e disposta a validar em campo as hipóteses planejadas, por meio de exemplos que foram citados.

No próximo artigo sobre esse tema, iremos ver como aplicar os 4 estágios da inovação de valor, que são o: despertar visual​, a exploração visual, a matriz de avaliação de valor e a comunicação visual para definir estratégias de como deslocar os concorrentes e ser mais competitivo no mercado, olhando para as necessidades reais dos clientes.

Quer saber mais sobre estratégia, agilidade e inovação? Leia os artigos do blog da Meliva! Visite a nossa página de conteúdos gratuitos e baixe nossos e-books, canvas e templates. Ou, se preferir, ouça nosso podcast no Spotify.

Paolo Petrelli
Paolo Petrelli

CEO na PontoGet Inovação e Sócio na Meliva
Professor de MBA em Inovação.
Ajudo médias e grandes empresas a tornar seus colaboradores mais criativos, inovadores e produtivos.

9 de dezembro de 2020/por Paolo Petrelli
https://meliva.com.br/wp-content/uploads/2020/12/Artigo-05-Oceano-Azul-1.png 524 780 Paolo Petrelli https://www.meliva.com.br/wp-content/uploads/2021/07/Meliva-horizontal-roxo-laranja.png Paolo Petrelli2020-12-09 11:11:022021-09-14 09:29:06A Estratégia do Oceano Azul: o que é?
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